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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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Os critéri<strong>os</strong> específic<strong>os</strong> de seleção das empresas são explicitad<strong>os</strong> porpaís, dadas as peculiaridades locais, pois, em uma pesquisa internacional, sedeve levar em conta as diferenças de contexto entre <strong>os</strong> países.993.3.2.1 - A seleção <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>De acordo com dad<strong>os</strong> obtid<strong>os</strong>, as 10 maiores empresas brasileiras produtorasde vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> em 2002 compunham-se de duas multinacionais, trêscooperativas e cinco predominantemente familiares. Frente a essas características,decidiu-se que, pelo men<strong>os</strong>, uma empresa de cada tipo seria entrevistada.Selecio<strong>no</strong>u-se, dentre as cooperativas, a Cooperativa Aurora, por ser amaior cooperativa de vinh<strong>os</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e por já ter realizado, em an<strong>os</strong> passad<strong>os</strong>,uma aliança estratégica com empresa estrangeira.Dentre as multinacionais, selecio<strong>no</strong>u-se a Vinícola De Lantier, que é umaunidade de negóci<strong>os</strong> da Bacardi Martini do <strong>Brasil</strong>. A outra empresa multinacional,a Seagram do <strong>Brasil</strong> Per<strong>no</strong>d Ricard, que é a maior empresa produtora de vinh<strong>os</strong>fin<strong>os</strong>, apresentou uma situação peculiar, explicada a seguir.A aquisição, em dezembro de 2001, da Seagram do <strong>Brasil</strong>, produtora d<strong>os</strong>vinh<strong>os</strong> nacionais Almadén e Forestier, pelo grupo francês Per<strong>no</strong>d Ricard foi frutode uma ampla alteração <strong>no</strong> mercado de bebidas alcóolicas, em nível mundial. 3A empresa <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> passou a se de<strong>no</strong>minar Seagram do <strong>Brasil</strong> Per<strong>no</strong>d Ricard,e essa <strong>no</strong>va empresa, em 2002, de acordo com <strong>os</strong> expert<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong> <strong>no</strong><strong>Brasil</strong>, sofreu grandes transformações, com alterações de executiv<strong>os</strong>, retor<strong>no</strong>da linha de engarrafamento d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> da empresa de São Paulo <strong>para</strong> o RioGrande do Sul e ampliação da distribuição de vinh<strong>os</strong> importad<strong>os</strong> <strong>no</strong> mercadobrasileiro. Com a saída d<strong>os</strong> principais dirigentes, detentores de importantesinformações <strong>para</strong> esta pesquisa, considerou-se que poderia haver muita perdade informação, sendo que essa multinacional não foi selecionada na am<strong>os</strong>tra.Tendo em vista <strong>os</strong> critéri<strong>os</strong> discutid<strong>os</strong> acima e as informações já acumuladas,foram averiguad<strong>os</strong> <strong>os</strong> cas<strong>os</strong> de aquisição.De acordo com as informações obtidas, uma vinícola produtora de vinh<strong>os</strong>comuns, a Antônio Basso & Filh<strong>os</strong> Ltda., havia comprado uma empresa produ-3Em dezembro de 2000, a Diageo (Inglaterra) e a Per<strong>no</strong>d Ricard (França), duas grandesempresas de bebidas alcoólicas, assinaram um acordo <strong>para</strong> a aquisição da divisão debebidas da Seagram (Canadá) em nível mundial, processo este que se estendeu até dezembrode 2001, uma vez que a aquisição foi condicionada à necessidade de esta ser submetidaà aprovação por autoridades antitrustes, em vári<strong>os</strong> países, devido ao porte das empresasenvolvidas (Per<strong>no</strong>d, 2000; Seagram, 2002).

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