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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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curva de experiência. E, em 1972, a General Eletric desenvolveu o modelo ProfitImpact of Market Strategies (PIMS). No modelo BCG, as ações estratégicasdas unidades de negóci<strong>os</strong> visavam maximizar a contribuição ao crescimento ouà liquidez, <strong>para</strong> p<strong>os</strong>sibilitar o desenvolvimento da corporação. Mas, de acordocom Ansoff e McDonnell (1993), quando a turbulência ambiental alcança níveiselevad<strong>os</strong>, as matrizes de p<strong>os</strong>icionamento, tal como a BCG, tornam-se inadequadas<strong>para</strong> refletir a amplitude da incerteza <strong>no</strong> ambiente futuro.Em razão da preocupação em definir futur<strong>os</strong> alternativ<strong>os</strong>, foi desenvolvida atécnica de cenári<strong>os</strong>, que teve suas origens <strong>no</strong> trabalho realizado por Pierre Wack,na Royal Dutch/Shell, <strong>no</strong> início da década de 70. Essa técnica, ao considerar aexistência de diferentes cenári<strong>os</strong>, estimula <strong>os</strong> gestores a refletirem sobre asestratégias de longo prazo e reduz as incertezas frente a alterações daconcorrência ou do mercado. 12552.2.1.4 - A estratégia n<strong>os</strong> an<strong>os</strong> 80 e 90<strong>As</strong> turbulências tec<strong>no</strong>lógicas, o surgimento de <strong>no</strong>v<strong>os</strong> concorrentes, adesaceleração do crescimento econômico e as pressões sociais e políticasmodificaram o cenário mundial <strong>no</strong> fim da década de 70 e início da seguinte.Como resultado, a perspectiva d<strong>os</strong> negóci<strong>os</strong> alterou-se da visão do mercadoatrativo <strong>para</strong> a necessidade do fortalecimento inter<strong>no</strong> das empresas. A atençãovoltou-se <strong>para</strong> a análise da indústria e/ou d<strong>os</strong> concorrentes, estimulada, emparticular, pelo estudo das estratégias competitivas de Porter (1996a).A estratégia competitiva, <strong>para</strong> Porter, envolve <strong>os</strong> fatores intern<strong>os</strong> e extern<strong>os</strong>às empresas, focando seus recurs<strong>os</strong> e competências distintivas e as condiçõesda concorrência e da demanda, na busca de uma p<strong>os</strong>ição competitiva favorável,lucrativa e sustentável frente a<strong>os</strong> concorrentes. Por decorrência, na formulaçãoda estratégia, devem-se avaliar as forças competitivas <strong>no</strong> ambiente, que são: aentrada de <strong>no</strong>v<strong>os</strong> concorrentes, a ameaça de substitut<strong>os</strong>, o poder de negociaçãod<strong>os</strong> compradores e o d<strong>os</strong> fornecedores e a rivalidade entre <strong>os</strong> concorrentesexistentes. Essas “forças” dependem da estrutura industrial básica ou dascaracterísticas técnicas e econômicas de algumas indústrias, e suas alteraçõespodem levar a modificações nas estratégias adotadas. A estratégia pode ser de“foco na diferenciação” ou de “foco na liderança em custo”, não podendo ser“tudo <strong>para</strong> tod<strong>os</strong>”, conforme já discutido anteriormente. Cada uma dessasestratégias requer diferentes estil<strong>os</strong> de liderança e de culturas nas empresas,12Sobre a técnica de cenári<strong>os</strong>, ver Fahey (1998) e Kania (1998).

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