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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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80multinacionais, em geral, não p<strong>os</strong>suem. <strong>As</strong> extender, por sua vez, devem focar asua expansão em mercad<strong>os</strong> similares a<strong>os</strong> da base doméstica, usando suascompetências desenvolvidas domesticamente.Contudo, se a pressão <strong>para</strong> a globalização for forte, a empresa deve fazermudanças substanciais. Nesse caso, se <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> só são disponíveisinternamente, a empresa dodger deverá contar com sua habilidade junto a seus<strong>no</strong>v<strong>os</strong> competidores pela reestruturação em tor<strong>no</strong> da cadeia de valor, onde seusrecurs<strong>os</strong> locais estão disponíveis. Nessa circunstância, as melhores estratégiassão realizar uma joint venture com uma multinacional, que pode fortificar suap<strong>os</strong>ição defensiva, vender a empresa <strong>para</strong> as multinacionais ou redefinir o seunegócio, focada n<strong>os</strong> segment<strong>os</strong> de mercado. Não obstante, existem empresasque, mesmo com a forte pressão da globalização, têm condições de transferirseus recurs<strong>os</strong> e capitais <strong>para</strong> o exterior, que são as empresas competidoras(contender), as quais devem focar melhorias nas suas capacidades e recurs<strong>os</strong><strong>para</strong> se igualar às multinacionais, mas resguardando seu nicho de mercado(Dawar; Fr<strong>os</strong>t, 1999).No caso das empresas brasileiras que adotaram estratégias deinternacionalização, alguns estud<strong>os</strong> demonstram que grande parte destas temsido absorvida pelas empresas multinacionais (Bonelli, 2000).A expansão de grandes unidades produtivas multinacionais, principalmenteintensivas em capital e tec<strong>no</strong>logias, cria espaç<strong>os</strong> suficientemente ampl<strong>os</strong>, quepodem ser eficazmente ocupad<strong>os</strong> pela empresa doméstica, cujo desempenhofica condicionado à adoção de estratégias conjuntas com as grandes empresasglobalizadas. Nesse sentido, o processo de terceirização incorpora-as comoparceiras, <strong>no</strong>rmalmente como fornecedoras de algum insumo ou serviçoespecífico. Existem vantagens e desvantagens nessas alianças, e <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> deinsucesso sempre existirão, mas poderão ser minimizad<strong>os</strong>.Somente compreendendo as pressões da globalização e as vantagenscompetitivas em sua indústria, uma empresa doméstica poderá apreciar as forçasde sua rival multinacional. Existem setores em que <strong>os</strong> elevad<strong>os</strong> cust<strong>os</strong> fix<strong>os</strong> dodesenvolvimento de produt<strong>os</strong> só podem ser cobert<strong>os</strong> por múltipl<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>.Todavia há outr<strong>os</strong>, em que o sucesso está em encontrar uma particular demandad<strong>os</strong> consumidores locais (Dawar; Fr<strong>os</strong>t, 1999). Em lugar de operar <strong>no</strong> mercadoaltamente competitivo e dominado pelas multinacionais, as firmas locais podemtirar proveito melhor do seu potencial operando em domíni<strong>os</strong> alternativ<strong>os</strong>(Ger, 1999).Bartlett e Gh<strong>os</strong>hal (2000) chamam atenção <strong>para</strong> o fato de que a entrada deuma multinacional <strong>no</strong> mercado doméstico pode não resultar em grandes prejuíz<strong>os</strong><strong>para</strong> as empresas locais, se elas aproveitarem <strong>para</strong> aprender com essasempresas algumas estratégias, realizando as i<strong>no</strong>vações necessárias e adaptando

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