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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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230Juanicó 19 , que fez uma joint venture com a William Peters, da França, criando aWilliam Peters Uruguai S/A, <strong>para</strong> produzir vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> destinad<strong>os</strong> à exportação,conforme segue.“Nós tem<strong>os</strong> uma joint venture completa. (...) Como tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong>são distribuíd<strong>os</strong> pela empresa William Peters em vári<strong>os</strong> países, estajoint venture muitas vezes torna a Juanicó mais conhecida. (...) Onegócio só do ponto de vista financeiro é muito interessante, pois sedividem <strong>os</strong> cust<strong>os</strong>; como transferência de tec<strong>no</strong>logia e k<strong>no</strong>w-how,também é muito interessante, pois eles contribuem muito. Além disso,dá prestígio <strong>para</strong> o Uruguai o fato de a Juanicó ter uma joint venturecom uma empresa francesa, p<strong>os</strong>icionando o País em outra categoria.”(Cristian/Juanicó).De acordo com <strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong> e conforme a teoria, as joint ventures sãoresultad<strong>os</strong> de estratégias já existentes e não alteram as estratégias das empresas.5.4.3 - Algumas análises com<strong>para</strong>tivasTendo em vista o exp<strong>os</strong>to anteriormente, conclui-se que: a cooperaçãoentre vinícolas e <strong>os</strong> relacionament<strong>os</strong> destas com as instituições foram muitomais destacad<strong>os</strong> <strong>no</strong> Uruguai do que <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; a articulação entre empresas temoriginado relações fortemente sinérgicas, criando condições <strong>para</strong> o incrementoda competitividade; todas as quatro empresas uruguaias entrevistadas participamde algum tipo de aliança estratégica; e, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, das cinco empresasentrevistadas, apenas a De Lantier não p<strong>os</strong>sui e nem realizou nenhuma aliançaestratégica.A De Lantier destaca-se das demais empresas pelo fato de ser uma unidadede negóci<strong>os</strong> de uma empresa multinacional, que só produz vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> <strong>no</strong><strong>Brasil</strong>. Ademais, essa vinícola não tem como estratégia a distribuição <strong>no</strong> mercadoexter<strong>no</strong>, que revelou ser um d<strong>os</strong> principais motiv<strong>os</strong> <strong>para</strong> a formação de alianças.Ao fazer parte de uma corporação, a De Lantier pode se beneficiar dealgumas eco<strong>no</strong>mias, pois usa <strong>os</strong> mesm<strong>os</strong> canais de distribuição <strong>no</strong> mercadointer<strong>no</strong> da Bacardi-Martini do <strong>Brasil</strong>, e tem maior facilidade <strong>para</strong> obter recurs<strong>os</strong>financeir<strong>os</strong>, pelo tamanho da companhia.A seguir, apresenta-se um quadro-resumo (Quadro 5.1) das alianças estratégicasrealizadas por empresa.19Essa empresa não foi considerada na pesquisa pelo fato de ter-se obtido apenas umaentrevista. Entretanto, como o caso é peculiar, de uma joint venture completa com empresaestrangeira, o que implica ter instalações próprias, acha-se relevante colocá-lo.

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