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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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32Mas não é fácil conceituar as estratégias, pois elas podem ser vistas tantocomo “uma combinação única de valor”, segundo Porter (1989, 1996a e 1998),como decorrentes de um processo de melhorias <strong>para</strong> que a empresa p<strong>os</strong>saexercer atividades semelhantes melhor do que <strong>os</strong> rivais (Ansof; Mcdonnell, 1993;Mintzberg, 2001; Motta, 1993; Quinn, 2001). Dada a p<strong>os</strong>sibilidade de conceituaras estratégias de várias maneiras, estas podem ser analisadas sob diferentesprismas, <strong>os</strong> quais podem ser complementares — como partes do mesmo processo—, ou divergentes — como diferentes process<strong>os</strong> (Mintzberg; Lampel,1999; Mintzberg; Ahlstrand; Lampel, 2000).<strong>As</strong> estratégias dependem, em grande parte, de como <strong>os</strong> detentores depoder nas empresas percebem a sua situação frente à concorrência (Shoham;Fiegenbaum, 1999). E as condições da indústria são importantes na medida emque são percebidas por aqueles que tomam as decisões. Como a culturainfluencia o estilo de pensar, ela “(...) influencia o processo de formação deestratégia” (Mintzberg; Ahlstrand; Lampel, 2000, p.197). Portanto, distint<strong>os</strong> atorespodem perceber o mesmo fenôme<strong>no</strong> de maneiras diversas, o que explica comoempresas do mesmo setor atuam de forma diferente frente às condições dadas.Destaca-se, pois, a relação entre as estratégias e <strong>os</strong> valores d<strong>os</strong> principaisadministradores e de seus fundadores (Hofstede, 1985; Jonhson,1999a;Schein,1984).<strong>As</strong>sim, o processo estratégico, que engloba a formulação e aimplementação de estratégias, pode ser distinto entre as empresas, pois nãoexiste uma estratégia única ou melhor, dada a sua amplitude. Através daimplementação das estratégias, as empresas buscam aumentar as suas vantagenscompetitivas e, por decorrência, o seu desempenho.Apesar de men<strong>os</strong> ambíguo, também não existe um consenso sobre o conceitode implementação das estratégias. Noble e Mokwa (1999), através de umarevisão da literatura, apresentam distint<strong>os</strong> conceit<strong>os</strong>, dentre eles, aimplementação como um estágio final do processo da estratégia; uma espéciede controle ou monitoramento; a aplicação de recurs<strong>os</strong> <strong>para</strong> uma estratégia,etc. Também destacam que as estratégias de marketing só p<strong>os</strong>sibilitam à organizaçãoum retor<strong>no</strong> superior se forem implementadas com sucesso. Por isso,de acordo com levantament<strong>os</strong> da revista Fortune, grande parte d<strong>os</strong> fracass<strong>os</strong><strong>empresariais</strong> não decorre de falhas <strong>no</strong> pensamento estratégico, mas, sim, desua má execução, uma vez que o ponto-chave <strong>para</strong> melhorar o desempenho deuma empresa está na implementação da estratégia (Bennett et al. 2001). Contudo,dependendo do olhar sobre as estratégias, o “(...) verdadeiro problemapode estar além: na se<strong>para</strong>ção entre formulação e implementação, na dissociaçãoentre pensar e agir” (Mintzberg; Ahlstrand; Lampel, 2000, p. 135). Ademais, emalguns cas<strong>os</strong>, as empresas podem encontrar resistências na sua implementação,

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