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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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226(S<strong>no</strong>eck, 1998, p. 39). Tendo em vista essas diferenças, as análises das entrevistasserão realizadas por país.5.4.2.3.1 - UruguaiInicialmente, foi contratada uma consultoria <strong>para</strong> estudar a maneira de asvinícolas se associarem <strong>no</strong> Uruguai, com a ajuda financeira do Inavi. Em 1993,15 empresas consorciaram-se <strong>para</strong> exportar um vinho Tannat ao mercado <strong>no</strong>rte--america<strong>no</strong>. Segundo <strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong>, devido à falta de estímul<strong>os</strong>, esse processonão pr<strong>os</strong>seguiu. P<strong>os</strong>teriormente, cinco vinícolas reuniram-se e formaram um<strong>no</strong>vo consórcio de exportação de vinh<strong>os</strong>, realizando algumas vendas externasconjuntas. Mas, atualmente, ele tem estado pouco ativo.De acordo com <strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong>, o consórcio serve <strong>para</strong> coordenar asatividades em conjunto, e a sua principal vantagem é a obtenção de volumes,<strong>para</strong> atender a grandes pedid<strong>os</strong> e reduzir gast<strong>os</strong> de comercialização.Cabe destacar que, apesar de esses dois consórci<strong>os</strong> terem se sucedido,concomitantemente surgiram outr<strong>os</strong> tip<strong>os</strong> de consórci<strong>os</strong>, tendo em vista que,<strong>no</strong> Uruguai, não existe apenas um consórcio de exportação de vinh<strong>os</strong>. Vári<strong>os</strong>consórci<strong>os</strong> têm sido criad<strong>os</strong> e suspens<strong>os</strong>, conforme as empresas e/ou <strong>os</strong>produt<strong>os</strong> envolvid<strong>os</strong>.De acordo com a diretora da Irurtia, “(...) <strong>no</strong> passado, participam<strong>os</strong> de umconsórcio de empresas <strong>para</strong> atender o mercado argenti<strong>no</strong>; dada a crise naArgentina, ele foi suspenso” (Liliana/Irurtia). Destaca-se, igualmente, a existênciade consórci<strong>os</strong> não formalizad<strong>os</strong>, como foi explicado por um entrevistado: “(...)participam<strong>os</strong> de um outro tipo de consórcio, sem contrato assinado, com maisoutras adegas, <strong>para</strong> vender <strong>para</strong> Miami” (Rippe/Irurtia).Portanto, <strong>no</strong> Uruguai, existem consórci<strong>os</strong> de exportação diferenciad<strong>os</strong>.Alguns são formad<strong>os</strong> só por vinícolas; outr<strong>os</strong>, por empresas produtoras de produt<strong>os</strong>distint<strong>os</strong>, em especial, de produt<strong>os</strong> alimentíci<strong>os</strong>, a<strong>os</strong> quais algumas adegasse incorporam. Estes têm por objetivo penetrar em determinad<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>com uma oferta diversificada de produt<strong>os</strong>. Apesar de não contribuir <strong>para</strong> a formaçãode volumes de vinh<strong>os</strong>, esse tipo de consórcio tem sido usado como alternativade entrada e de manutenção d<strong>os</strong> produt<strong>os</strong> em mercad<strong>os</strong> extern<strong>os</strong>.Um tipo de consórcio citado foi o formado entre várias empresas que mantêmuma empresa distribuidora própria instalada <strong>no</strong> país de desti<strong>no</strong>, em especial<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e na Argentina. Esse tipo de consórcio foi verificado na entrevista

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