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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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220<strong>As</strong> empresas mantêm um relacionamento com as principais instituiçõesda área do vinho, visando ampliar as informações sobre o setor, buscar um canal<strong>para</strong> discutir problemas comuns e encaminhar soluções. No Uruguai, destaca--se o fato de as instituições facilitarem as exportações.Quanto mais serviç<strong>os</strong> forem proporcionad<strong>os</strong> pelas instituições, que sejamconvenientes às empresas, maior o interesse destas em se manterem ligad<strong>os</strong>às instituições. Entretanto existem fatores legais que obrigam a alguns tip<strong>os</strong> derelacionament<strong>os</strong>; outr<strong>os</strong> são iniciad<strong>os</strong> por motiv<strong>os</strong> polític<strong>os</strong> ou de interesse davinícola. Alguns relacionament<strong>os</strong> são mais intens<strong>os</strong> e duradour<strong>os</strong>, e outr<strong>os</strong> sãointerrompid<strong>os</strong>.No <strong>Brasil</strong>, as empresas entrevistadas vinculam-se, basicamente, à Aprovale,ao Ibravin, à Uvibra, à <strong>As</strong>sociação de E<strong>no</strong>logia e ao Sindicato do Vinho. Algumasempresas consideram que as instituições têm contribuído muito, em particular,<strong>para</strong> as discussões políticas e por p<strong>os</strong>sibilitarem, em conjunto, maior poder debarganha <strong>para</strong> realizar as mudanças necessárias. “Uma empresa sozinha nãotem condições de mudar e, atuando em bloco, tem condições de ter resultad<strong>os</strong>muito melhores” (Nogueira/Miolo). Foi ressaltado o significativo papel da Aprovale,pela indicação de procedência d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong>. Também foram relatadas várias críticasa algumas instituições, pelo pouco que foi realizado, mas sempre foi destacadoque o principal problema é a falta de união das vinícolas brasileiras <strong>para</strong> tratar deinteresses comuns. Nesse caso, foi enfatizada a grande desconfiança existenteentre <strong>os</strong> empresári<strong>os</strong> do setor vinícola.No Uruguai, as empresas entrevistadas mantêm relações principalmentecom o Inavi, com a ABE e/ou com o CBU, com grup<strong>os</strong> CREA, com a OrganizaçãoNacional de Vinicultores, além de outras mais ligadas à e<strong>no</strong>logia, a<strong>os</strong> viticultores,ao controle de qualidade do vinho, etc. Mas destaca-se o relevante papel doInavi, conforme já mencionado nas estratégias <strong>para</strong> <strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> extern<strong>os</strong>.Tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong> salientaram que as empresas têm uma estreitarelação com o Inavi, pois elas estão sujeitas a um conjunto de <strong>no</strong>rmas que sãopromovidas, aplicadas e controladas pela instituição. Entretanto, nas reuniõesdo Inavi, participam outras instituições, o que m<strong>os</strong>tra o maior relacionamentoentre elas, em especial quando se trata das estratégias <strong>para</strong> <strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>extern<strong>os</strong>, como explicado por um d<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong>: “(...) a comissão de comércioexterior do Inavi reúne <strong>os</strong> responsáveis pelo CBU e pela ABE, e fixam<strong>os</strong> todasas promoções comuns de todas as adegas uruguaias” (Rippe/Irurtia).Por uma divisão interna, as empresas Carrau, Irurtia e T<strong>os</strong>canini sóparticipam do CBU, enquanto a Aria<strong>no</strong> participa tanto da ABE como do CBU.Essas agremiações realizam diversas atividades <strong>para</strong> incrementar as exportações.Tanto que a ABE funcio<strong>no</strong>u como uma espécie de consórcio em seu

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