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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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1895.3 - O conteúdo das estratégiasUma vez discutido o processo de formação das estratégias, passa-se acontemplar uma análise de seus conteúd<strong>os</strong>, isto é, quais foram as estratégiasformuladas e implementadas <strong>para</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong>, conforme relat<strong>os</strong> obtid<strong>os</strong> nasentrevistas realizadas. Para tanto, foram analisadas as estratégias de produto eprodução, as estratégias de mercad<strong>os</strong>, subdivididas em mercad<strong>os</strong> intern<strong>os</strong>, ondese destaca a importância d<strong>os</strong> tamanh<strong>os</strong> d<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> doméstic<strong>os</strong>, e mercad<strong>os</strong>extern<strong>os</strong>, onde se salientam <strong>os</strong> relacionament<strong>os</strong> institucionais <strong>no</strong> Uruguai.Também foram descritas as estratégias de recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e as estratégiasfinanceiras, e, <strong>no</strong> final, apresentam-se as principais semelhanças e diferençasobtidas das entrevistas realizadas.5.3.1 - Estratégias de produto e de produçãoPara analisar as estratégias de produto e de produção, foi solicitado a<strong>os</strong>participantes que, além de citá-las, fizessem algumas considerações sobre <strong>os</strong>produt<strong>os</strong> elaborad<strong>os</strong> atualmente, bem como sobre <strong>os</strong> pretendid<strong>os</strong>, a matéria--prima utilizada, <strong>os</strong> controles de qualidade realizad<strong>os</strong>, o nível tec<strong>no</strong>lógico e anecessidade de <strong>no</strong>v<strong>os</strong> equipament<strong>os</strong>, a relevância d<strong>os</strong> cust<strong>os</strong> de produção e dadiferenciação de produt<strong>os</strong>, conforme consta <strong>no</strong> roteiro do Apêndice B.Entretanto é preciso ter presente que o vinho fi<strong>no</strong> não é um produto que secaracterize por ter grandes i<strong>no</strong>vações, pois, “(...) como produto, o vinho vocênão inventa. Você pode apenas mudar o varietal e a embalagem. Mas têm ocorridoalterações de processo, em term<strong>os</strong> de evolução tec<strong>no</strong>lógica” (Za<strong>no</strong>tto/Aurora).Além disso, a produção de vinho articula-se diretamente com a agricultura,pois a qualidade do vinho tem sua origem na qualidade da uva. Destarte, existeuma interdependência estrita entre a produção da uva e do vinho, de modo queas fragilidades da viticultura, se não superadas, podem se propagar com efeit<strong>os</strong>nefast<strong>os</strong> sobre a quantidade e a qualidade do vinho fi<strong>no</strong>.<strong>As</strong> estratégias de produto e de produção adotadas pelas empresasbrasileiras e uruguaias são similares, apesar de as táticas terem algumasdiferenças.Duas estratégias de produto foram referidas de forma similar pelas vinícolasbrasileiras e uruguaias pesquisadas: aumentar a produção de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> elançar <strong>no</strong>v<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> <strong>no</strong> mercado, as quais visam, basicamente, aumentar ofaturamento.

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