As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...
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229A Miolo estava negociando a formação de uma joint venture com uma vinícolaportuguesa, a ser localizada na zona da Campanha do Estado do Rio Grandedo Sul, visando à produção de um vinho com castas de uvas portuguesas.Esse vinho, produzido pela Miolo, quando concretizada a sociedade, será distribuídopor ambas as empresas em partes iguais (50%). A empresa portuguesa odistribuirá <strong>no</strong> mercado europeu, e a Miolo, n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> brasileiro e <strong>no</strong>rte--america<strong>no</strong>. Conforme um d<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong>, “(...) n<strong>os</strong>so primeiro interesse éuma questão de imagem deste produto, depois vem esta questão de distribuiçãona Europa e também <strong>para</strong> se fazer uma experiência” (Adria<strong>no</strong>/Miolo).Na Aurora, estão em fase de negociação parcerias com empresas estrangeiras,que poderão ser joint ventures, <strong>para</strong> a produção de vinh<strong>os</strong> específic<strong>os</strong> aserem comercializad<strong>os</strong> <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong> e exportad<strong>os</strong>, visando, principalmente,“(...) ajudar na distribuição” (Rafael/Aurora). De acordo com o seu diretor,“A principal vantagem é crescer mais rápido, pelo aporte financeiro e de tec<strong>no</strong>logia(...)” (Za<strong>no</strong>tto/Aurora).5.4.2.4.2 - UruguaiDas empresas uruguaias entrevistadas, destaca-se a Carrau, que realizouduas joint ventures, uma em sociedade com a empresa Casa Lurton, da França,em 1997, e a outra com a Freixenet, da Espanha, em 1999. Dessas associações,resultaram vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> de qualidade, destinad<strong>os</strong> ao mercado de alto poderaquisitivo e, em especial, <strong>para</strong> exportação.A participação da Carrau é igualitária <strong>no</strong> caso da joint venture com a CasaLurton, e “(...) a aliança estratégica também inclui a importação d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong>vinh<strong>os</strong>, que são distribuíd<strong>os</strong> pela Lurton, naqueles países onde nós não tem<strong>os</strong> oimportador exclusivo” (Javier/Carrau). Já com a Freixenet, a participação da Carraué mi<strong>no</strong>ritária, e estava sendo lançado um top Tannat.Essas joint ventures são ditas incompletas, uma vez que tais empresasainda não estão com instalações próprias. Seus objetiv<strong>os</strong> são ampliar acomercialização, pelo grande canal de distribuição dessas empresas estrangeiras,que atuam em vári<strong>os</strong> países, e a criação de marca, pelo prestígio que essasempresas têm <strong>no</strong> mercado internacional de vinh<strong>os</strong>. De acordo com uma entrevistada,as duas joint ventures “(...) não vão alterar as estratégias da empresa.Estam<strong>os</strong> usando-as como canal de distribuição, como uma alternativa decomercialização, e estam<strong>os</strong> aprendendo muito na área comercial” (Maria/Carrau).No Uruguai, várias outras vinícolas realizaram joint ventures, conforme jáexp<strong>os</strong>to <strong>no</strong> Quadro 4.1 da análise exploratória. Cabe destacar a explicaçãodada pelo Diretor de Exportação Christian Wylie, da Vinícola Establecimiento