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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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130Apesar da desvalorização cambial ocorrida em janeiro de 1999, gerandoacréscim<strong>os</strong> exógen<strong>os</strong> na rentabilidade potencial das vendas externas, estasnão cresceram. Tal fato explica-se, por um lado, porque a venda externa devinh<strong>os</strong> era muito concentrada em pouquíssimas empresas, e problemas naCooperativa Aurora, principal exportadora, repercutiram sobremaneira <strong>no</strong> mercado;por outro, pela existência de uma defasagem temporal entre a alteração cambiale a entrada de <strong>no</strong>vas vinícolas e de produt<strong>os</strong> <strong>no</strong> comércio internacional, tendoem vista a falta de tradição exportadora. Além disso, como soe acontecer, amelhora na taxa de paridade é parcialmente compensada por descont<strong>os</strong> exigid<strong>os</strong>pel<strong>os</strong> compradores internacionais, uma vez que o nível da concorrência n<strong>os</strong>mercad<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> é cada vez maior.4.1.3.3 - O mercado uruguaio de vinh<strong>os</strong>O Uruguai é um país peque<strong>no</strong>, quando com<strong>para</strong>do ao <strong>Brasil</strong>. Em 2000, seuPIB era de cerca de US$ 20 bilhões, mas, devido à sua pequena população (3,3milhões), a renda per capita era de US$ 6.036, bem acima da brasileira (BancoCentral del Uruguay, 2002). Apesar do elevado consumo de vinh<strong>os</strong> em geral, oconsumo per capita de vinho VCP, que, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000, foi estimado em cerca de1,2 litr<strong>os</strong>/a<strong>no</strong> 16 , é ainda considerado peque<strong>no</strong>. Mesmo assim, representa maisdo que o triplo do consumo per capita de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.<strong>As</strong> vendas de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong> cresceram 65% de 1994 a2000, impulsionadas pelo consumo de vinh<strong>os</strong> nacionais, que cresceu 74%, umavez que o consumo de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> importad<strong>os</strong> aumentou, nesses sete an<strong>os</strong>,44%. Já em 2001 e 2002, houve uma redução da comercialização tanto devinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> nacionais como de importad<strong>os</strong>, ocasionada, em parte, pela recessãoda eco<strong>no</strong>mia uruguaia, que teve repercussões sobre o poder aquisitivo dapopulação.Pela abertura da eco<strong>no</strong>mia, com as reduções tarifárias a partir de 1991, ea integração do Merc<strong>os</strong>ul, a entrada de vinh<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> teve um acréscimo de50% entre 1994 e 1997, a<strong>no</strong> em que atingiu o seu ápice. A partir daí, diminuiuem 1998-99, voltando a crescer em 2000, quando atingiu 846 mil litr<strong>os</strong>, masvoltou a decrescer de forma drástica até 2002, quando sua representatividade foide apenas 11% d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> comercializad<strong>os</strong> <strong>no</strong> mercado uruguaio. <strong>As</strong>16O consumo per capita de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> foi obtido pela relação comercialização interna//população. Na comercialização interna, estão incluíd<strong>os</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> de produção doméstica e<strong>os</strong> importad<strong>os</strong>.

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