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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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240Outras constatações podem ser feitas pela análise d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, conformerelatado a seguir.Todas as empresas declaram ter estratégia, independentemente da formacomo <strong>os</strong> process<strong>os</strong> de formulação ocorreram: deliberad<strong>os</strong> racionalmente; deforma emergente, à medida que ocorreram algumas alterações significativas; demaneira um pouco informal e intuitiva; de forma reativa às alterações ambientais;de maneira a imitar algumas estratégias de empresas bem-sucedidas; de acordocom a visão pessoal do administrador, dentre outr<strong>os</strong>. Por conseguinte, não existeuma única forma de analisar as estratégias, comprovando o exp<strong>os</strong>to por Mintzberg,Ahlstrand e Lampel (2000). Pela análise d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, concluiu-se que a claradefinição de estratégias e a forma como ocorre o processo estratégico não sãoconseqüência do porte da organização.Foi verificada uma maior concentração do poder decisório em algumasempresas, independentemente de seu tamanho, nas quais a influência do líderou d<strong>os</strong> líderes nas estratégias foi destacada. Portanto, as estratégias podemser imp<strong>os</strong>tas, em estruturas mais centralizadas; discutidas entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong>,em empresas mais democráticas; como podem surgir a<strong>os</strong> pouc<strong>os</strong> ou ser frutode um visionário, em distint<strong>os</strong> moment<strong>os</strong>. Do exp<strong>os</strong>to, verifica-se que as relaçõesde poder, em distint<strong>os</strong> níveis, estão diretamente relacionadas com o processoestratégico.Em todas as empresas, foi declarado haver o comprometimento das pessoase de recurs<strong>os</strong> <strong>para</strong> a implementação das estratégias, não tendo sido manifestadonenhum problema de resistências às mudanças. Esse resultado pode serexplicado por várias e diferentes causas, onde se destacam as relações depoder dentro da empresa — estas podem ser derivadas do controle e dapropriedade da empresa e/ou da estrutura organizacional, que é uma forma delegitimar a autoridade, bem como do conhecimento — e o fato de as mudançasem geral terem sido evolutivas. Johnson (1999a) destaca que a participação dediferentes níveis gerenciais <strong>no</strong> processo de desenvolvimento da estratégia diminuias p<strong>os</strong>sibilidades de resistências às mudanças. Todas essas situações, deuma forma ou de outra, foram relatadas nas entrevistas.Também foi p<strong>os</strong>sível detectar que todas as estratégias estão inter--relacionadas, <strong>para</strong> atingir resultad<strong>os</strong> consistentes com <strong>os</strong> objetiv<strong>os</strong> daorganização, apesar de muitas delas terem emergido como resp<strong>os</strong>ta a algumasituação. Tendo em vista que as empresas são comp<strong>os</strong>tas de diferentes áreas,como compras, produção, marketing, finanças, recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong>, etc., o quepode ser estratégia <strong>para</strong> uma área pode ser tática <strong>para</strong> outra. <strong>As</strong>sim, compreende--se a importância da comunicação interna, da aceitação e d<strong>os</strong> comprometiment<strong>os</strong>pessoal e organizacional <strong>para</strong> implementar efetivamente as estratégias.

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