13.07.2015 Views

As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

43por significativ<strong>os</strong> problemas e alteraram suas políticas macroeconômicas, comreflex<strong>os</strong> sobre as eco<strong>no</strong>mias me<strong>no</strong>res. Discutem-se, ainda, as perspectivas doMerc<strong>os</strong>ul, tendo em vista o incremento d<strong>os</strong> process<strong>os</strong> de integração em divers<strong>os</strong>níveis.2.1.2.1 - <strong>As</strong> negociações iniciaisO Merc<strong>os</strong>ul foi estabelecido, em 1991, entre a Argentina, o <strong>Brasil</strong>, o Paraguaie o Uruguai, mas as suas origens remontam ao processo de integração bilateral<strong>Brasil</strong> e Argentina, iniciado em 1986. 3Mudanças significativas nas conjunturas econômica e política do ConeSul, entre 1985 e 1990, como as difíceis negociações na Rodada Uruguai doGeneral Agreement on Tariffs and Trade 4 , a entrada em vigor do acordo de livrecomércioentre Estad<strong>os</strong> Unid<strong>os</strong> e Canadá em 1989, a Iniciativa Para as Américasprop<strong>os</strong>ta em 1990, com o objetivo de criar uma zona de livre-comérciohemisférica, além da perspectiva da maior integração européia, favoreceram aconformação do Merc<strong>os</strong>ul (Almeida, 2002).Dentre seus objetiv<strong>os</strong>, cabe destacar: criar um mercado comum com livrecirculação de bens, serviç<strong>os</strong> e fatores produtiv<strong>os</strong>; adotar uma política externacomum; coordenar p<strong>os</strong>ições conjuntas em for<strong>os</strong> internacionais; coordenarpolíticas macroeconômicas e setoriais; e harmonizar legislações nacionais, comvistas a uma maior integração.2.1.2.2 - O aprofundamento do blocoO Merc<strong>os</strong>ul emergiu como resp<strong>os</strong>ta política a um triplo desafio: preservar eaprofundar a estabilidade política na região; estimular o desenvolvimento e amodernização econômica; e fortalecer a capacidade de negociação d<strong>os</strong> países--membr<strong>os</strong> frente a<strong>os</strong> seus principais interlocutores e n<strong>os</strong> for<strong>os</strong> internacionais(Vaz, 2001). Portanto, o bloco resultou da convergência de interesses entrepaíses fronteiriç<strong>os</strong>, situad<strong>os</strong> em patamares de desenvolvimento econômico e3Para uma análise sobre a evolução do Merc<strong>os</strong>ul, ver sua cro<strong>no</strong>logia: de 1985 até o primeir<strong>os</strong>emestre de 1999, em Mallmann e Seitenfus (2001); e, a partir do segundo semestre de 1999até 2000, em Soares (2001). A cro<strong>no</strong>logia do Merc<strong>os</strong>ul <strong>no</strong> contexto exter<strong>no</strong>, de 1986 a 2001,é apresentada em Almeida (2002).4<strong>As</strong> negociações da Rodada Uruguai (1986-93) foram longas e muito abrangentes e resultaram<strong>no</strong> estabelecimento da Organização Mundial do Comércio em 1995.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!