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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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175criado um pla<strong>no</strong> estratégico. De acordo com seu diretor, “(...) a Aurora, de 1996<strong>para</strong> cá, é outra empresa“ (Za<strong>no</strong>tto/Aurora).<strong>As</strong> estratégias foram planejadas por oito pessoas, sendo quatro da direçãodo conselho, três diretores executiv<strong>os</strong> e um consultor exter<strong>no</strong>. Por se tratar deuma cooperativa, <strong>os</strong> cooperad<strong>os</strong> participam na formulação das estratégias e emoutras decisões, através de seus representantes junto ao conselho deadministração. E quem implementa é a direção executiva, formada por um diretorsuperintendente e duas diretorias, uma operacional, responsável pelas compras,vendas e produção, e outra administrativa e financeira, com suporte da direçãodo conselho, ou seja, as mesmas pessoas que são do staff da cooperativa.A empresa p<strong>os</strong>sui um pla<strong>no</strong> estratégico formal, que contempla 10 an<strong>os</strong>, eplan<strong>os</strong> bienais, de<strong>no</strong>minad<strong>os</strong> business plan, <strong>os</strong> quais foram decidid<strong>os</strong> pela direçãodo conselho e pel<strong>os</strong> diretores. “Elaboram<strong>os</strong> o primeiro pla<strong>no</strong> em 1996 e já oreformulam<strong>os</strong> duas vezes, até 2001. Houve mudanças de política, mudanças demercado e <strong>no</strong>vas tendências.” (Za<strong>no</strong>tto/Aurora). Ainda falta discriminar odetalhamento das estratégias de exportação, uma vez que as ações <strong>para</strong> talestão ainda em elaboração, tendo em vista a ampla pesquisa de mercad<strong>os</strong>extern<strong>os</strong> que está sendo realizada.A comunicação das estratégias é formal, devido a<strong>os</strong> programas de qualidadeexistentes na cooperativa. Tem aumentado muito o comprometimento das pessoascom as estratégias e as metas da vinícola. E há um comprometimento de recurs<strong>os</strong>por parte da empresa <strong>para</strong> a implementação das estratégias.“Nós conseguim<strong>os</strong> fazer um trabalho de endomarketing inter<strong>no</strong>, ondeo próprio planejamento estratégico migrou <strong>para</strong> <strong>os</strong> níveis hierárquic<strong>os</strong>me<strong>no</strong>res da empresa. E hoje existe um comprometimento que eu tediria bastante vertical <strong>para</strong> o cumprimento do que foi decidido.” (Za<strong>no</strong>tto//Aurora).Apesar de não ter sido relatada, na cooperativa, resistência às mudançasestratégicas, quando inquirid<strong>os</strong> sobre <strong>os</strong> principais impact<strong>os</strong> destas, foi referido,apenas por um d<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong>, que houve certa op<strong>os</strong>ição inicial àsexportações. “A empresa não pode mais voltar só <strong>para</strong> o mercado inter<strong>no</strong>, e aspessoas têm que ser mais flexíveis, ou seja, men<strong>os</strong> resistentes à mudança”(Rafael/Aurora).5.2.1.1.3 - SaltonA Salton passou por uma grande crise financeira, quando o conhaque, queproduzia com destilado de vinho, perdeu competitividade. A partir daí, diminuiu aprodução de vinh<strong>os</strong>, mas manteve suas instalações e concentrou seus recurs<strong>os</strong>

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