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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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58- em necessidades — que se aproxima mais da visão tradicional sobresegmentação de mercado e surge quando existem grup<strong>os</strong> de consumidorescom diferentes necessidades;- <strong>no</strong> acesso — segmentar <strong>os</strong> clientes que são acessíveis de maneirasdiferentes. Nesse caso, apesar de as suas necessidades serem parecidascom as de outr<strong>os</strong> clientes, a configuração de atividades que melhor <strong>os</strong>satisfaz é diferente.A estratégia, como perspectiva ou “maneira de fazer as coisas”, depended<strong>os</strong> valores existentes em uma empresa, que são fortemente influenciad<strong>os</strong> pel<strong>os</strong>istema de valores nacionais e inter-relacionad<strong>os</strong>, em maior ou me<strong>no</strong>r grau, a<strong>os</strong>valores d<strong>os</strong> seus fundadores e d<strong>os</strong> administradores do topo (Hofstede, 1985;Jonhson, 1999a; Schein, 1984). Por conseguinte, a estratégia está interligada àcultura organizacional, que pode ser mudada, mas isso não é fácil (Hofstede,1993; Luppi, 1995).Se, por um lado, as empresas podem adotar estratégias defensivas ouofensivas (Porter, 1996a), essas estratégias “(...) [às] vezes, são produt<strong>os</strong> dooportunismo ou da visão d<strong>os</strong> executiv<strong>os</strong>; em outras ocasiões, são imp<strong>os</strong>tas àempresa por uma entidade externa (como um órgão governamental) ou peloambiente de atuação” (Johnson, 1999a). Portanto, a estratégia não pode serapenas focada na intensidade do ajuste entre <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> e as oportunidadesatuais.Observa-se, igualmente, que, quando algumas ações adotadas se ajustamàs demandas ambientais e p<strong>os</strong>sibilitam o sucesso organizacional, asorganizações, através de mecanism<strong>os</strong> de reforço e de aprendizagem, tendem apr<strong>os</strong>seguir em tais ações (Machado-da-Silva; Fonseca; Fernandes, 2001). Essasações, baseadas <strong>no</strong> aprendizado, podem convergir, com o passar do tempo,<strong>para</strong> padrões de atuação estratégic<strong>os</strong>. Nesse caso, o papel d<strong>os</strong> líderes não épreconceber estratégias deliberadas, mas, sim, gerenciar o processo deaprendizagem estratégico, pelo qual <strong>no</strong>vas estratégias podem emergir (Mintzberg;Ahlstrand; Lampel, 2000).Existem aquelas estratégias que são i<strong>no</strong>vadoras e que podem alterar omercado. É o caso, por exemplo, das vendas de produt<strong>os</strong> pela internet, queampliou o poder de escolha do consumidor, modificou o ambiente d<strong>os</strong> negóci<strong>os</strong>e aumentou o nível de concorrência.Buscando esclarecer o conceito de estratégia, Quinn (2001, p. 20) procurafazer uma clara distinção com metas (ou objetiv<strong>os</strong>), afirmando que a estratégiaé o padrão ou o pla<strong>no</strong> que integra as principais metas e políticas de umaorganização, que m<strong>os</strong>tra como vão ser obtid<strong>os</strong> <strong>os</strong> objetiv<strong>os</strong> ou as metas queapenas afirmam “(...) quais e quando <strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> precisam ser alcançad<strong>os</strong>”.

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