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REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA

Reforma-política-BAIXA

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248 Reforma política democrática<br />

ros de três a 12, obedecendo à proporção partidária existente nessas últimas.<br />

As vagas que aparecem entre as eleições são ocupadas por tais suplentes. Na<br />

Bélgica, os senadores são escolhidos pelas comunidades de línguas inglesa,<br />

francesa e alemã, bem como por parlamentos regionais. As vagas são preenchidas<br />

da mesma forma, por meio de novas designações.<br />

Na França, utiliza-se um sistema misto para a substituição dos senadores,<br />

haja vista a forma dupla de sua escolha por um colégio eleitoral. Nos departamentos<br />

(estados) que elegem de um a três senadores, utiliza-se eleição majoritária<br />

(em dois turnos), sendo os suplentes escolhidos junto com os titulares;<br />

não obstante, no caso de renúncia, convocam-se novas eleições no prazo de<br />

três meses (exceto quando resta apenas um ano para a próxima renovação<br />

parcial). Nos departamentos que contam com quatro ou mais senadores, os<br />

titulares são eleitos por meio do sistema proporcional, em listas fechadas, e são<br />

substituídos pelos próximos da lista partidária.<br />

No Japão, há também dois tipos de eleição para senadores: 73 deles são<br />

eleitos por maioria simples em distritos geográficos específicos; 48 são eleitos<br />

pelo sistema proporcional, tendo como distrito único todo o país. As vagas<br />

dos senadores eleitos por esse último são preenchidas pelos candidatos da lista<br />

partidária que mais tiveram votos. No caso da primeira (votação majoritária),<br />

a vaga é preenchida pelo senador que atingiu o número exigido de votos, mas<br />

não havia sido eleito. Caso haja vacância de várias cadeiras, convoca-se uma<br />

eleição extra.<br />

Cabe mencionar ainda a experiência dos Estados Unidos, país que serviu<br />

de modelo para a configuração das nossas instituições políticas, com arranjo<br />

federativo, bicameral e presidencialista. Lá, não existe suplente. No caso de<br />

vacância do cargo, o governador do Estado deve convocar novas eleições ou<br />

indicar nomes, que deverão ser chancelados pela assembleia estadual. A constituição<br />

de alguns Estados exige que a substituição seja feita por um membro<br />

do mesmo partido do senador que está deixando a vaga. Trata-se, no entanto,<br />

de sistema federativo com características bem diferentes do que foi adotado no<br />

Brasil, onde os Estados têm autonomia bem menor.

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