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O MOVIMENTO INFORMÁTICO NAS ESCOLAS PORTUGUESAS ...

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Com excepção das indicações explicitadas no texto, os<br />

resultados obtidos em 1988 e em 1992 caracterizam de forma<br />

semelhante os grupos sociais de alunos equivalentes dese-<br />

nhados pelas variáveis sociológicas habituais.<br />

Ao nível das excepções, para além das já tratadas<br />

Línguas Estrangeiras (confirmada pela presente análise),<br />

revelam-se as Ciências Sociais e Humanas. Em 1992, estas<br />

Ciências, tal como as Línguas Estrangeiras, são mais pro-<br />

curadas pelos filhos das famílias com melhores qualificações<br />

escolares, e os filhos da classe dos profissionais declaram<br />

nelas obterem, mais frequentemente que os restantes alunos,<br />

«sempre» boas notas.<br />

Esta situação pode ser interpretada como uma reacção<br />

dos alunos mais atentos aos problemas relacionados com o<br />

capital escolar no sentido de se encaminharem para saídas<br />

profissionais mais compensadoras. Pensamos em particular na<br />

crescente procura profissional de tradutores, economistas e<br />

gestores na sociedade portuguesa do fim dos anos oitenta e<br />

princípio dos anos noventa.<br />

Em relação à emergência de uma caracterização distinta<br />

da burguesia, em 1992, mais do que um indicador de mudança,<br />

parece ser um indicador de manutenção de uma relação menos<br />

articulada entre os detentores da propriedade e a escola, em<br />

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