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O MOVIMENTO INFORMÁTICO NAS ESCOLAS PORTUGUESAS ...

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cima com dificuldades de verbas para papel, novos programas,<br />

manuais, arranjo de avarias.<br />

A capacidade dos jovens alunos para trabalharem com<br />

computadores fica por desenvolver, porque a fragilidade dos<br />

computadores não é de molde a permitir acessos fáceis ao seu<br />

uso.<br />

Os CEM são, portanto, um espaço laboratorial, pouco<br />

disponível aos livres instintos de descoberta dos alunos, em<br />

particular aqueles que menos contacto têm com os compu-<br />

tadores fora da escola.<br />

É, pois, compreensível que «o impulso inicial do<br />

Projecto estivesse claramente do lado da informática». Ainda<br />

que tivesse sido «desde o início contemplada uma grande<br />

abertura à participação da área da educação» (cf. Ponte,<br />

1994: 11 e 12), uma «mais que avassaladora tentação do<br />

tecnicismo» (cf. Ponte, 1994: 66) não deixou de se fazer<br />

sentir. A tal ponto que «o Projecto acabou por passar [...]<br />

ao lado do pensamento e da investigação em ciências da<br />

educação» (cf. Ponte, 1994: 64).<br />

A concentração de computadores em espaços escolares de<br />

acessos controlados e a predominância das preocupações<br />

tecnicistas justificam-se e reforçam-se mutuamente. As limi-<br />

tações tecnológicas dos computadores actuais obrigam os pro-<br />

fessores envolvidos a grande concentração nas dimensões<br />

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