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O MOVIMENTO INFORMÁTICO NAS ESCOLAS PORTUGUESAS ...

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influência sensível a nível das práticas educativas, como já<br />

afirmámos na primeira parte deste trabalho.<br />

O facto de 69% dos professores terem respondido que já<br />

utilizaram o computador em casa para processamento de texto<br />

não significa que o façam de forma rotineira. De facto, a<br />

pergunta a que responderam rezava assim: «No caso de já ter<br />

trabalhado com computadores, que uti-lização lhes deu?», e<br />

seguia-se uma lista de hipóteses de respostas. Portanto,<br />

todos os professores, tanto os que, por uma vez, se sentaram<br />

ao computador para abrir um processador de texto, como os<br />

que o fazem quotidiana-mente, respoderam cruzando o quadrado<br />

atrás do «processa-mento de texto».<br />

O número de respostas obtido pode ser lido ao inverso:<br />

31% dos professores nunca viram um processador de texto a<br />

trabalhar às ordens dos seus dedos, o que pode ser sugestivo<br />

sobre a distância do professorado a um instrumento de<br />

produção intelectual que, para muitos, se tornou<br />

indispensável.<br />

De outra forma, se as competências informáticas entre<br />

os professores não fossem realmente escassas, como se<br />

compreenderia que houvessem tantos professores que ensinam<br />

alguma coisa sobre informática e que não conhecem funções<br />

informáticas básicas?<br />

Estamos a analisar um período muito inicial de um<br />

processo muito mais longo de informatização das escolas (e<br />

da sociedade). Por isso, os nossos instrumentos de medida<br />

são muito sensíveis a detectar qualquer indício de<br />

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