25.03.2020 Views

Química Tito e Canto - Vol. 2 - 5ª Ed. 2009

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

UNIDADE H Equilíbrio químico

Capítulo

26

Equilíbrio químico

e constante de

equilíbrio

Equilíbrio dinâmico

Na estratosfera, a radiação UV

causa a decomposição das

moléculas de CFC, liberando

átomos de cloro com o octeto

incompleto (radicais cloro).

Comprimento de onda

inferior a 290 nm

No equilíbrio químico há

coexistência de reagentes e

produtos com concentrações

constantes no transcorrer do

tempo.

O ciclo do ozônio consiste em uma série de reações que envolvem

o consumo e a formação de gás oxigênio (O 2 ), radicais oxigênio (O)

e ozônio (O 3 ) e a absorção de parte da radiação UV proveniente

do Sol, que é prejudicial à saúde humana.

Raios UV

provenientes do

Sol decompõem o

O 3 em O 2 e O.

Comprimento

de onda entre

200 e 320 nm

Destruição do ozônio

Várias substâncias são capazes de

destruir a camada de ozônio, sendo

as mais notórias os CFCs e o N 2 O.

Estima-se que um único átomo de

cloro seja capaz de destruir cerca

de 100.000 moléculas de O 3 .

Mesosfera

50 km

26.1 Conceito de equilíbrio

químico

No equilíbrio químico, a velocidade

da reação direta é igual à

velocidade da reação inversa.

26.2 Constante de equilíbrio em

função das concentrações (K C )

A expressão matemática de K C

vincula as concentrações de

reagentes e produtos em equilíbrio.

26.3 Constante de equilíbrio

em função das pressões

parciais (K P )

A expressão matemática de K P

relaciona as pressões parciais

de reagentes e de produtos, no

equilíbrio.

Parte da radiação UV é

consumida no ciclo do ozônio

e não chega à superfície

da Terra. Essa absorção

de raios UV se dá na

estratosfera, acima

de 20 km de altitude,

onde a concentração

de ozônio é

máxima.

Os radicais oxigênio

(O), que são átomos

livres de oxigênio com

o octeto incompleto,

colidem com moléculas

de O 2 regenerando o

ozônio e mantendo o

ciclo em equilíbrio.

Átomos livres de

cloro reagem com

o O 3 , formando

CO e O 2 .

O CO reage com radicais

oxigênio gerando O 2 e

regenerando o radical C.

Radicais oxigênio são gerados

pela decomposição de O 3 e de

O 2 mediante radiação UV

de comprimento de onda

inferior a 320 nm.

O radical C irá

reagir com outra

molécula de O 3 ,

reiniciando o ciclo.

Estratosfera

15 km

Troposfera

40 km

12 km

O vórtice antártico

O vórtice polar antártico é um

vento que tem um padrão

particular de circulação. Ele

impede a saída de poluentes que

foram transportados até lá durante

o verão e os carrega até altitudes

estratosféricas.

O ciclo do ozônio também sofre

interferência dos radicais livres

naturais, como os provenientes

de erupções vulcânicas. Na

Antártida existem doze vulcões

ativos. O Monte Erebus, sozinho,

ejeta em média 1.230 toneladas

de cloro por dia, na forma

elementar ou combinado, por

exemplo, como HC.

Buraco na camada de ozônio

O fenômeno do buraco na camada de ozônio na Antártida deve-se a

vários fatores. A presença de luz solar no início da primavera faz com

que compostos de cloro sejam convertidos em radicais livres.

Esses radicais livres irão reagir com moléculas de ozônio. Após a primavera,

a circulação de ar se modifica e há entrada de ar de outras regiões, e então

ocorre a reposição local de ozônio.

Para pensar

Julho

Agosto

Setembro

Outubro Novembro

Dezembro 1. Como é possível existir um “buraco”

numa camada de gás?

2. Você conhece outra situação em

que exista um equilíbrio dinâmico?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!