11.04.2013 Views

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

232 ♦ LER E ESCREVER EM PORTUGUÊS EUROPEU - VOL. I<br />

Se a diferença entre sílabas de estrutura CVC e CV é praticamente nula<br />

quan<strong>do</strong> se considera a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s monossilábicas, esta diferença é mais<br />

evidente quan<strong>do</strong> se considera apenas ou as palavras de conteú<strong>do</strong> ou as<br />

palavras funcionais. Nas palavras de conteú<strong>do</strong> as sílabas CVC pre<strong>do</strong>minam<br />

em relação às CV (23% vs. 20%). Esta diferença é mais acentua<strong>da</strong> nas<br />

funcionais, mas em senti<strong>do</strong> inverso. Aqui, a estrutura CV é mais frequente<br />

<strong>do</strong> que a CVC (35% vs. 28%).<br />

Apesar destas diferenças conforme o grupo de palavras considera<strong>do</strong>, a<br />

ver<strong>da</strong>de é que em to<strong>do</strong>s eles as estruturas CV e CVC são as mais frequentes.<br />

Uma questão interessante é saber se em ambas as estruturas haverá algum<br />

tipo de consoante ou de vogal que pre<strong>do</strong>mina. A análise <strong>do</strong> padrão<br />

diferencia<strong>do</strong> permite responder a esta questão, na medi<strong>da</strong> em que este<br />

padrão é mais pormenoriza<strong>do</strong>. Para as vogais e semivogais é <strong>da</strong><strong>da</strong><br />

informação sobre a orali<strong>da</strong>de/nasali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> segmento; no caso <strong>da</strong>s<br />

consoantes, é especifica<strong>do</strong> o seu tipo ten<strong>do</strong> em conta o mo<strong>do</strong> de articulação<br />

(oclusiva, nasal, vibrante, batimento, fricativa e aproximante), o vozeamento<br />

(oclusiva sur<strong>da</strong>/sonora, fricativa sur<strong>da</strong>/sonora) e, no caso <strong>da</strong>s oclusivas<br />

sonoras, é ain<strong>da</strong> indica<strong>da</strong> a existência de fricatização.<br />

No Quadro 40 apresenta-se, para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s 23 estruturas, o número<br />

de tipos diferentes ten<strong>do</strong> em conta o padrão diferencia<strong>do</strong>. Se há estruturas<br />

que, em termos <strong>do</strong> padrão diferencia<strong>do</strong>, correspondem a um só tipo de<br />

estrutura (e.g., a estrutura VGC só ocorre nas monossilábicas enquanto<br />

vogal oral + semivogal oral + fricativa sur<strong>da</strong>), outras há, como o caso <strong>da</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!