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c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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6 ♦ LER E ESCREVER EM PORTUGUÊS EUROPEU - VOL. I<br />

outro mais diferencia<strong>do</strong>), complementa<strong>da</strong> com uma análise separa<strong>da</strong> ao<br />

ataque e à rima.<br />

Para além de se conhecer a estrutura <strong>da</strong>s palavras que constituem o léxico<br />

mental em termos <strong>da</strong>s suas características ortográficas e fonológicas, é<br />

igualmente importante conhecer a relação que as duas formas de palavras -<br />

fala<strong>da</strong> e escrita - estabelecem entre si. O terceiro capítulo abor<strong>da</strong> a<br />

ortografia <strong>do</strong> português de um ponto de vista cognitivo, analisan<strong>do</strong>-se a<br />

relação entre uni<strong>da</strong>des escritas e uni<strong>da</strong>des fala<strong>da</strong>s a vários níveis.<br />

Especificamente, foi feito um estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> consistência de uni<strong>da</strong>des<br />

sublexicais, consideran<strong>do</strong>-se separa<strong>da</strong>mente a direcção <strong>da</strong> leitura e a<br />

direcção <strong>da</strong> escrita. As uni<strong>da</strong>des sublexicais considera<strong>da</strong>s foram o ataque e a<br />

rima em grupos específicos de palavras: as monossilábicas, as bissilábicas, e<br />

as sílabas iniciais e finais <strong>do</strong> corpus <strong>do</strong> Porlex. Neste capítulo apresenta-se<br />

ain<strong>da</strong> um inventário <strong>da</strong>s correspondências entre grafemas e fonemas, e<br />

respectiva frequência de ocorrência, na direcção <strong>da</strong> leitura e na direcção <strong>da</strong><br />

escrita.<br />

No último capítulo abor<strong>da</strong>-se a relação entre linguagem fala<strong>da</strong> e<br />

linguagem escrita <strong>do</strong> ponto de vista ontogenético: como é que a criança<br />

aprende a <strong>do</strong>minar a correspondência entre cadeia <strong>da</strong> fala e palavras<br />

escritas. Apresenta-se um estu<strong>do</strong> experimental onde se observaram crianças<br />

nos três primeiros anos de escolari<strong>da</strong>de, em tarefas de leitura de letras, de<br />

palavras e de pseu<strong>do</strong>palavras. Para tentar separar o efeito <strong>da</strong> escolari<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />

efeito <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de, usou-se um paradigma quasi-experimental, que envolve a

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