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c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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320 ♦ LER E ESCREVER EM PORTUGUÊS EUROPEU - VOL. I<br />

outros grupos de palavras, pre<strong>do</strong>minam as rimas consistentes bidireccionais<br />

(80%). No extremo oposto, o número de rimas observa<strong>do</strong> é bastante<br />

reduzi<strong>do</strong>: apenas 1% são inconsistentes bidireccionais. O mesmo acontece<br />

quan<strong>do</strong> se consideram as rimas de leitura inconsistente mas de escrita<br />

consistente, onde só 4% são deste tipo. Já as rimas de leitura consistente<br />

mas de escrita inconsistente são mais frequentes <strong>da</strong>n<strong>do</strong> conta de 16%<strong>do</strong> total<br />

<strong>da</strong>s rimas bissilábicas agu<strong>da</strong>s.<br />

Se compararmos estes resulta<strong>do</strong>s com os observa<strong>do</strong>s para a rima <strong>da</strong>s<br />

palavras bissilábicas graves vemos que, no geral, eles seguem a mesma<br />

tendência. No entanto, é possível notar algumas diferenças entre os <strong>do</strong>is<br />

grupos. Uma delas tem a ver com o peso <strong>da</strong>s rimas de leitura consistente: há<br />

mais rimas deste tipo nas bissilábicas agu<strong>da</strong>s <strong>do</strong> que nas graves (uma<br />

diferença de 7%). Consequentemente, as rimas de leitura inconsistente<br />

ocorrem em número reduzi<strong>do</strong> nas bissilábicas agu<strong>da</strong>s: 4% vs. 11% nas<br />

bissilábicas graves. No caso <strong>da</strong> escrita passa-se o inverso: há mais rimas de<br />

escrita consistente nas bissilábicas graves <strong>do</strong> que nas agu<strong>da</strong>s, no entanto,<br />

esta diferença não é tão acentua<strong>da</strong> como no caso <strong>da</strong> leitura (apenas 3%). É<br />

ain<strong>da</strong> de salientar que nas rimas <strong>da</strong>s palavras bissilábicas graves há o <strong>do</strong>bro<br />

de casos de leitura inconsistentes mas de escrita consistente: 8% vs. 4% nas<br />

agu<strong>da</strong>s. Também há um pouco mais de rimas inconsistentes bidireccionais<br />

nas graves <strong>do</strong> que nas agu<strong>da</strong>s: 3% vs. 1%, respectivamente. Já as agu<strong>da</strong>s<br />

ocorrem em maior número <strong>do</strong> que as graves no que diz respeito, não só à<br />

presença de rimas consistentes bidireccionais (80% vs. 77%,

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