11.04.2013 Views

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

c - Repositório Aberto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

78 ♦ LER E ESCREVER EM PORTUGUÊS EUROPEU - VOL. I<br />

a<strong>do</strong>ptámos foi [e~], fican<strong>do</strong> as outras duas regista<strong>da</strong>s nas variáveis VarFonl<br />

e VarFon2 ([A~j~] e [i~], respectivamente; cf. critério de ordenação <strong>da</strong>s<br />

formas lexicais no ponto 1.4.11). Ain<strong>da</strong> relativamente ao «e» inicial, há o<br />

contexto «exC». Tomemos a palavra experiência. Vilela (ibd.) transcreve<br />

[AjSp6'rje~sjA] (p. 344); Irmen e Kollert (ibd.) dão duas alternativas<br />

[6Sp6'rje~sjA] e [eiSp6'rje~sjA] (p. 287). Uma observação informal junto<br />

de falantes <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e arre<strong>do</strong>res revelou, além <strong>da</strong>quelas, ain<strong>da</strong> outra<br />

alternativa - [iSp6'rje~sjA]. No Porlex, demos conta desta variabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

seguinte forma: considerámos [AjSp6'rje~sjA] a transcrição principal,<br />

[6Sp6'rje~sjA], a primeira variante fonética, e [iSp6'rje~sjA], a segun<strong>da</strong><br />

variante fonética. Não foi considera<strong>da</strong> a variante [eis] de Irmen e Kollert<br />

(ibd.) por nos parecer pouco adequa<strong>da</strong>.<br />

Vejamos agora o «o» ortográfico inicial. Há situações onde a pronúncia<br />

deste segmento está bem estabeleci<strong>da</strong>. São os casos <strong>do</strong> «o» em sílaba<br />

acentua<strong>da</strong> (e.g., ónus), <strong>do</strong> «o» nasal (e.g., ondulação) ou <strong>do</strong> «o» enquanto<br />

parte de ditongo decrescente (e.g., oitavo). Nos restantes casos, alguns são<br />

atreitos a pronúncias alternativas, onde o «o» pode ser produzi<strong>do</strong> [u], [O] ou<br />

[o]. Um desses casos diz respeito ao «o» enquanto núcleo simples.<br />

Exemplos são obedecer, obriga<strong>do</strong> e oficina. No Porlex, a maior parte destes<br />

casos foram transcritos como [u], como fazem Irmen e Kollert (ibd.), sen<strong>do</strong><br />

esta a transcrição que figura na coluna Fonet. Alguns destes casos são<br />

transcritos no Vilela (ibd.) como [o] ou [O] (e.g., ocasião, [okAzi'A~w~];<br />

ocidental, [Oside~'tal]). Nestes casos, optou-se por considerar a transcrição

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!