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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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estar <strong>em</strong> um campo formativo ou informativo? Mas como estão sendo preparados os<br />

professores para cumprir<strong>em</strong> as diretrizes para essa formação <strong>na</strong> escola básica?<br />

Previamente, durante o primeiro capítulo <strong>de</strong>ste trabalho, a discussão sobre formação e<br />

informação da FMC <strong>na</strong> escolarização básica foi levantada. Através da análise realizada via<br />

entrevistas com licenciandos <strong>em</strong> Física, parece que não há um consenso sobre o que venha a<br />

ser formativo ou informativo, seja pela característica do objeto consi<strong>de</strong>rado (FMC), sejam<br />

pelas referências <strong>na</strong>s quais os licenciandos se apoiaram para efetuar<strong>em</strong> as suas<br />

argumentações.<br />

Para Costa e Santos (1998), “as propostas <strong>de</strong> mudança <strong>na</strong> prática docente <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />

levar à formação dos alunos ‘interpretativos’ <strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> ‘informativos’” (COSTA;<br />

SANTOS, 1998, p.1). Contudo, seria um tanto quanto precipitado falar <strong>em</strong> formação <strong>de</strong><br />

alunos do EM cont<strong>em</strong>plando FMC, já que ainda exist<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ficiências (quantitativas e<br />

qualitativas), por ex<strong>em</strong>plo, <strong>na</strong> formação <strong>de</strong> seus professores (TERRAZZAN, 1994;<br />

VILLANI; ARRUDA, 1998; STRIEDER; TERRAZZAN, 1998; MOTA, 2000).<br />

Sobre essa t<strong>em</strong>ática, ainda não ir<strong>em</strong>os assumir uma posição <strong>de</strong>finitiva, visto a falta <strong>de</strong><br />

consenso teórico sobre tais <strong>de</strong>finições. Ostermann (1999), por ex<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> sua tese <strong>de</strong><br />

doutorado, ressalta a necessida<strong>de</strong> das discipli<strong>na</strong>s científicas cont<strong>em</strong>plar<strong>em</strong> os<br />

<strong>de</strong>senvolvimentos realizados no século XX para prover aos alunos instrumentos que<br />

<strong>de</strong>senvolvam uma visão atualizada do mundo – “Formação”.<br />

A pesquisadora <strong>de</strong>senvolve e impl<strong>em</strong>enta, no referido trabalho, dois dos t<strong>em</strong>as<br />

obtidos consensualmente pela comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Físicos, Professores <strong>de</strong> Física e Pesquisadores<br />

<strong>em</strong> Ensino <strong>de</strong> Física: Partículas El<strong>em</strong>entares e Supercondutivida<strong>de</strong>. No entanto, é<br />

questionável como dois t<strong>em</strong>as altamente complexos po<strong>de</strong>m ser inseridos <strong>de</strong> forma pontual e<br />

isolada e, como a abordag<strong>em</strong> sugerida po<strong>de</strong> contribuir para a formação cultural e científica<br />

para o exercício da cidadania. Ostermann (1999), quando comenta a respeito da inserção do<br />

t<strong>em</strong>a Partículas El<strong>em</strong>entares, classifica a ênfase dada ao referido tópico como “informativa”,<br />

o que é conflituoso com os comentários iniciais sobre formação.<br />

A aparente contradição no trabalho <strong>de</strong> Ostermann (1999), entre a proposta inicial e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento efetivo do trabalho <strong>de</strong> aplicação dos t<strong>em</strong>as, talvez não seja um caso pontual,<br />

pois as características referentes à FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO <strong>de</strong> FMC no EM não estão<br />

ainda consolidados e estruturados <strong>em</strong> propostas e impl<strong>em</strong>entações, e conforme também<br />

discutido no Capítulo I.

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