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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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5.4.4 COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE<br />

PROJETOS TEMÁTICOS COMO POTENCIALIZADORES DO PROCESSO<br />

DE CONCEITUALIZAÇÃO EM LICENCIANDOS.<br />

Da análise realizada anteriormente <strong>na</strong>s diversas fases (E1, E2, E3, E4, E5, E6) baseada<br />

<strong>na</strong>s entrevistas, é possível julgar <strong>de</strong> forma geral que os licenciandos que participaram da<br />

elaboração ou reelaboração e aplicação dos diversos PT se mostraram melhor articulados para<br />

respon<strong>de</strong>r às perguntas teóricas propostas, o que é perfeitamente aceitável, já que estes<br />

licenciandos acabaram por se <strong>de</strong>dicar durante um s<strong>em</strong>estre a uma t<strong>em</strong>ática específica.<br />

Mas a palavra aceitável po<strong>de</strong> ter diversas acepções. Aceitável por estar <strong>em</strong> um patamar<br />

mínimo, ou aceitável porque não se encontra <strong>em</strong> um nível <strong>de</strong> elaboração conceitual fi<strong>na</strong>l.<br />

Nossa interpretação <strong>de</strong> aceitável vai <strong>em</strong> direção <strong>de</strong>ssa segunda opção, visto que, não é preciso<br />

muito esforço para recorrer à epist<strong>em</strong>ologia e compreen<strong>de</strong>r como se <strong>de</strong>u o entendimento dos<br />

fenômenos físicos, sua formulação e mo<strong>de</strong>lização ao longo <strong>de</strong> sua história.<br />

Obviamente que é s<strong>em</strong>pre pertinente uma análise puramente epist<strong>em</strong>ológica, mas,<br />

nesse caso, isso seria insuficiente, visto que esta cont<strong>em</strong>plava não só a interpretação <strong>de</strong><br />

fenômenos e reestruturação <strong>de</strong> conceitos, mas também visava um objetivo educacio<strong>na</strong>l que<br />

seria, ou a apresentação para os seus colegas <strong>de</strong> turma (INSPE B) ou a apresentação <strong>de</strong> minicursos<br />

para alunos advindos da escola básica. T<strong>em</strong>os, então, variáveis altamente complexas<br />

pertencentes a qualquer relação didática, e que não são diretamente ou facilmente controladas.<br />

Sobre as perguntas envolvendo conceitos clássicos, apesar <strong>de</strong> mais cautelosos, os<br />

licenciandos evocaram mais el<strong>em</strong>entos para respon<strong>de</strong>r os questio<strong>na</strong>mentos propostos, o que<br />

não ocorreu com os bacharelandos <strong>em</strong> Física e estudantes <strong>de</strong> engenharia <strong>na</strong> fase E3.<br />

Já <strong>na</strong>s perguntas sobre fenômenos pertencentes à FMC o disparate foi maior durante<br />

nossa comparação. Os licenciandos reconhec<strong>em</strong> sua <strong>de</strong>ficiência referente a esses conceitos e,<br />

apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua estrutura curricular uma carga horária <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da disponibilizada<br />

como discipli<strong>na</strong>s obrigatórias para os alunos do curso <strong>de</strong> bacharelado, <strong>na</strong>s perguntas<br />

propostas, inclusive <strong>na</strong>s perguntas surpresa, a resposta dos licenciandos novamente se<br />

mostrou <strong>em</strong> geral mais satisfatória, articulada e comprometida.<br />

Apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarmos o próximo it<strong>em</strong> somente para o estreitamento entre os dados<br />

coletados, sua análise e reflexões baseadas <strong>em</strong> nossos pressupostos teóricos, adiantamos aqui

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