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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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discipli<strong>na</strong>s dos cursos <strong>de</strong> licenciatura ten<strong>de</strong> a trazer resultados mais expressivos, e<br />

consequent<strong>em</strong>ente, mais efetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações <strong>na</strong> escola básica.<br />

Em uma condição i<strong>de</strong>al, po<strong>de</strong>r-se-ia falar no aumento do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> formação, mas,<br />

para estarmos minimamente condizentes com o cenário atual, on<strong>de</strong> as altas <strong>de</strong>mandas não<br />

permit<strong>em</strong> cursos <strong>de</strong> formação inicial <strong>de</strong> seis anos ou mais, o que também não seria a garantia<br />

<strong>de</strong> sucesso, enten<strong>de</strong>mos que a articulação entre discipli<strong>na</strong>s específicas e discipli<strong>na</strong>s<br />

contextuais po<strong>de</strong> inicialmente aten<strong>de</strong>r à urgência <strong>em</strong> abrir espaços para que se comece a<br />

modificar os calamitosos índices da educação científica e tecnológica básica no Brasil.<br />

E é justamente nesse sentido que gostaríamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar claro que não se trata <strong>de</strong> criar<br />

uma discipli<strong>na</strong> nova nos cursos <strong>de</strong> licenciatura chamada Instrumentação para o Ensino <strong>de</strong><br />

Física, Metodologia <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Física, Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Física ou qualquer outra<br />

variação que a criativida<strong>de</strong> possa exercitar. Na verda<strong>de</strong>, o que realmente é necessário é uma<br />

mudança <strong>de</strong> postura quanto ao enfrentamento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, ainda mais quando se<br />

trata da formação <strong>de</strong> futuros professores, mudança essa que po<strong>de</strong> privilegiar um entendimento<br />

mais amplo da Física como conhecimento científico socialmente construído e, frente à Física<br />

como objeto <strong>de</strong> ensino e parte da cultura da uma socieda<strong>de</strong> tão fort<strong>em</strong>ente ligada a ela.<br />

Não obstante, novas frentes estão se abrindo, formalizadas através <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong><br />

licenciatura <strong>em</strong> Física <strong>na</strong>s modalida<strong>de</strong>s a distância e s<strong>em</strong>i-presenciais, e que, como qualquer<br />

variável nova <strong>na</strong> complexida<strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a educacio<strong>na</strong>l, merece ser investigada sob as mais<br />

variadas perspectivas. Como seria transpor para, por ex<strong>em</strong>plo, cursos <strong>de</strong> licenciatura a<br />

distância, ativida<strong>de</strong>s como as realizadas presencialmente no conjunto <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s aqui<br />

a<strong>na</strong>lisado? Nesse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, a presença do professor t<strong>em</strong> um papel tão importante<br />

quanto proclamam as correntes contrárias à implantação <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong>?<br />

Obviamente que não t<strong>em</strong>os respostas para essas e muitas outras perguntas, ainda sim,<br />

acreditamos que <strong>em</strong> qualquer <strong>processo</strong> no qual o Ensino <strong>de</strong> Física seja o cerne, seja ele<br />

presencial, s<strong>em</strong>i-presencial ou a distância, o que <strong>de</strong>ve ser primordial é evi<strong>de</strong>nciar que o<br />

fenômeno <strong>na</strong>da mais é que um objeto que gere perguntas, e que não simplesmente a ele sejam<br />

buscadas respostas; mo<strong>de</strong>lizar é justamente aproximar os fenômenos dos conceitos. Nesse<br />

sentido, ensi<strong>na</strong>r o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lização, o qual foi evi<strong>de</strong>nciado <strong>na</strong>s ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

confecção dos PT, é justamente ajudar os alunos a fazer a ponte entre a <strong>na</strong>tureza e o<br />

entendimento que <strong>de</strong>la buscamos. E parafraseando nossa epígrafe, nós estudamos a <strong>na</strong>tureza<br />

porque ela é bela, pois se não fosse, ela não mereceria o imenso esforço <strong>de</strong>spendido pela<br />

humanida<strong>de</strong> <strong>em</strong> compreendê-la.

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