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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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5.5 A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E O DESENVOLVIMENTO<br />

DE PROJETOS TEMÁTICOS: APROXIMAÇÕES TEÓRICAS E<br />

PERSPECTIVAS DE ANÁLISE<br />

Durante esse it<strong>em</strong> buscar<strong>em</strong>os compreen<strong>de</strong>r o papel, a função e as potencialida<strong>de</strong>s das<br />

ativida<strong>de</strong>s realizadas no conjunto <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> INSPE, apoiados <strong>na</strong>s bases conceituais que<br />

dão suporte a esse trabalho.<br />

As discipli<strong>na</strong>s aqui referidas têm por objetivo fazer o vínculo entre as discipli<strong>na</strong>s<br />

específicas e as pedagógicas. Isto é, visam sensibilizar e preparar os alunos para tratar as<br />

questões práticas envolvidas com o ensino <strong>de</strong> conteúdos específicos. Pela suas<br />

especificida<strong>de</strong>s, essas discipli<strong>na</strong>s faz<strong>em</strong> parte do elenco das discipli<strong>na</strong>s profissio<strong>na</strong>lizantes, e<br />

são cursadas após o ciclo básico <strong>na</strong> instituição consi<strong>de</strong>rada. Sendo assim, uma das<br />

expectativas para esta discipli<strong>na</strong> é que os alunos tenham uma base conceitual estabelecida<br />

para enfrentar ativida<strong>de</strong>s como o <strong>de</strong>senvolvimento, aplicação e avaliação <strong>de</strong> PT.<br />

Nesse entendimento, os conteúdos dos programas das discipli<strong>na</strong>s básicas <strong>de</strong>veriam, a<br />

princípio, instrumentalizar os alunos a lidar<strong>em</strong> com os diferentes fenômenos presentes nos<br />

t<strong>em</strong>as propostos <strong>na</strong>s INSPEs. Contudo, inicialmente os licenciandos participantes <strong>de</strong>ssa<br />

pesquisa apresentaram resistências e dificulda<strong>de</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar<strong>em</strong> transparecer diversas falhas conceituais. Mas foi justamente no <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

enfrentamento <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>safios e <strong>na</strong> superação das falhas que estas discipli<strong>na</strong>s criaram uma<br />

situação extr<strong>em</strong>amente rica para a<strong>na</strong>lisarmos o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> reelaboração e resignificação<br />

conceitual, isto é, uma situação didática diferenciada que possibilita a análise do <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizag<strong>em</strong>.<br />

Usando a linguag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Verg<strong>na</strong>ud, po<strong>de</strong>mos dizer que o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> PT<br />

constituiu-se como uma situação <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> diferenciada, isto é, uma situação que<br />

propicia a interação dinâmica do terno [S, I, R] da TCC.<br />

Mas como já adiantamos <strong>em</strong> capítulos anteriores, as <strong>de</strong>finições acima não são<br />

exatamente iguais às <strong>de</strong> Verg<strong>na</strong>ud, porém acreditamos ser<strong>em</strong> b<strong>em</strong> adaptadas a t<strong>em</strong>as como<br />

Eletricida<strong>de</strong>, Mecânica, etc.<br />

Assumindo que a TCC diz respeito à forma como a psique huma<strong>na</strong> trabalha no sentido<br />

<strong>de</strong> conceitualizar progressivamente um novo domínio, ou ainda, aprofundar a

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