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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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Um segundo grupo foi constituído por aqueles que acharam o PT e o seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento muito bom, mas faz<strong>em</strong> algumas ressalvas <strong>de</strong> diversas <strong>na</strong>turezas.<br />

“A avaliação é a melhor possível, realmente a gente consegue passar coisas b<strong>em</strong> interessantes, assuntos<br />

que os alunos não costumam ver no Ensino Médio. É bastante conteúdo, mas a forma como é passado<br />

eles..., acho que é muito proveitoso, realmente essa metodologia é excelente. (...) Eu mudaria, inclusive<br />

quando eu usei esse mesmo projeto <strong>na</strong> aplicação do meu estágio eu já mu<strong>de</strong>i ele, eu inseri algo que, ao<br />

meu ver, estava faltando, que era a questão do som, que é uma onda mecânica e é uma onda mecânica<br />

invisível, então ela encaixa muito b<strong>em</strong> nos mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse projeto que está lidando com coisas visível e<br />

invisíveis, on<strong>de</strong> o aluno t<strong>em</strong> que construir mo<strong>de</strong>los. Então eu inseri o som, o espectro sonoro,<br />

especialmente o espectro sonoro para que eles enten<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> que o espectro eletromagnético <strong>na</strong>da mais é<br />

que uma simples classificação, como o espectro sonoro, que é b<strong>em</strong> mais plausível, b<strong>em</strong> mais fácil <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r. Então uma das modificações foi esta, e o resto eu acho que o projeto estava legal.” (VVV –<br />

E2)<br />

“Ficou bom, mas... alguns <strong>de</strong>talhes, <strong>em</strong> algumas coisas ele po<strong>de</strong>ria ser mais completo. É lógico que se<br />

tivesse mais t<strong>em</strong>po e mais aulas, acho que teria coisas para colocar a mais, porque algumas coisas foram<br />

só citadas e não foram trabalhadas, a própria parte dos campos, a parte <strong>de</strong> calor que a gente tirou, até a<br />

parte que alguns alunos perguntaram, como a parte técnica do magnetron, como funcio<strong>na</strong>, enfim. (...)<br />

Os alunos participaram bastante e <strong>de</strong>monstraram que gostaram do projeto e fizeram boas perguntas e<br />

tal, mas alguns conceitos até pelo t<strong>em</strong>po, foram passados por cima, como a parte <strong>de</strong> ondas, tanto que<br />

teve um pessoal que perguntou <strong>em</strong> uma aula, e eles não sabiam respon<strong>de</strong>r, então apesar <strong>de</strong>les ter<strong>em</strong><br />

gostado eu acho que algumas coisas não ficaram muito claras e precisar<strong>em</strong> ser arrumadas. (JJJ – E2)<br />

“Acabamos caminhando por caminhos n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong> nossas escolhas para tentar melhorar o projeto,<br />

mas que ao fi<strong>na</strong>l foi satisfatório. (...) é uma ativida<strong>de</strong> baca<strong>na</strong>. (...) A meu ver, e acredito que do grupo,<br />

algumas coisas po<strong>de</strong>riam ter sido melhoradas, mas faltou t<strong>em</strong>po, e paciência, por isso acabamos<br />

fi<strong>na</strong>lizando como estava.” (JCC – E4)<br />

“Por motivos <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> organização e t<strong>em</strong>po para a equipe construir o projeto. Foi uma falha da<br />

equipe, não da discipli<strong>na</strong>. (...) o t<strong>em</strong>a não foi abordado com a profundida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong>ria, <strong>em</strong>bora o<br />

essencial esteja ali. Por isto, acredito que tenha sido satisfatório. (...) A iniciativa é boa.” (LHM – E4)<br />

Em alguns casos notamos uma tendência <strong>de</strong> licenciandos <strong>em</strong> mesclar<strong>em</strong> esse tipo <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong> como outras mais tradicio<strong>na</strong>is, muitas vezes justificando essa tendência, talvez no<br />

intuito dar uma certa “credibilida<strong>de</strong>” científica ao que estão fazendo. Nesses casos, a<br />

<strong>de</strong>pendência da Mat<strong>em</strong>ática mostrou-se uma constante. É importante salientar que esta<br />

formalização também seria muito interessante e po<strong>de</strong>ria ainda gerar outros estudos, visto que,<br />

po<strong>de</strong>ríamos comparar esta formalização baseadas numa mo<strong>de</strong>lização, com as formalizações<br />

dadas no enfoque tradicio<strong>na</strong>l. Mas, <strong>de</strong>vido ao escopo dos mini-cursos, não foi possível que<br />

nos aventuráss<strong>em</strong>os a qualquer exploração <strong>de</strong>ssa <strong>na</strong>tureza.<br />

“Talvez uma aplicação um pouco mais... <strong>de</strong> como se calcular uma conta <strong>de</strong> luz, enten<strong>de</strong>r como se<br />

calcula. (...) Não t<strong>em</strong> jeito. Se você não fizer umas continhas eles [estudantes EM] não acham que<br />

aquilo é Física. (...) Mas só se tivesse mais aulas, pois eu não tiraria <strong>na</strong>da, eu só compl<strong>em</strong>entaria.”<br />

(ADM – E2)<br />

“Achei o projeto ‘<strong>de</strong>z’. (...) Com certeza eu mudaria, ampliando o número <strong>de</strong> aulas, pois a gente notou<br />

que o t<strong>em</strong>a transmissão estava mais amplo e necessitava <strong>de</strong> mais aulas. (...) Eu colocaria também um<br />

maior formalismo, pois no nosso ficou muito <strong>na</strong> parte <strong>de</strong>scritiva, mas não o formalismo mero com<br />

equações, mas primeiro colocando os fenômenos e <strong>de</strong>pois mat<strong>em</strong>atiza, ou seja, do cotidiano para o<br />

formalismo. E por ultimo acho que faltaram mais experiências.” (ADZ – E2)

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