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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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3.4 PRESSUPOSTOS, CONSIDERAÇÕES E ADAPTAÇÕES SOBRE A<br />

TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS.<br />

O capitulo II foi <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do à expla<strong>na</strong>ção da fundamentação teórica que norteou nossos<br />

pressupostos (TCC), e veio a ser compl<strong>em</strong>entado no capitulo III com as consi<strong>de</strong>rações sobre<br />

TD, no intuito abarcar teoricamente as consi<strong>de</strong>rações estabelecidas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma perspectiva<br />

mais ampla.<br />

Nesse caso, além <strong>de</strong> todo <strong>em</strong>penho <strong>de</strong> pesquisadores e didatas e <strong>de</strong> seus construtos<br />

teóricos e aplicados, por ex<strong>em</strong>plo, sobre TD, esperamos que tenham ficado explícitas as<br />

inegáveis contribuições da psicologia à pesquisa <strong>em</strong> Ensino <strong>de</strong> Física.<br />

Mas, como parte <strong>de</strong> um conhecimento passível, e algumas vezes carente <strong>de</strong><br />

adaptações, principalmente por se tratar <strong>de</strong> conhecimentos pertencentes a áreas distintas,<br />

proce<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os a seguir exaltando alguns pontos no intuito <strong>de</strong> integrar nossa ferramenta <strong>de</strong><br />

análise aos objetivos <strong>de</strong>sse trabalho.<br />

A TCC foi <strong>de</strong>senvolvida numa tentativa <strong>de</strong> construir uma teoria operatória da<br />

representação. Segundo Verg<strong>na</strong>ud, o conceito <strong>de</strong> representação é essencial para a<strong>na</strong>lisar a<br />

formação dos conhecimentos operatórios e os <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> e transmissão <strong>de</strong><br />

conhecimento, e reivindica que a representação é um objeto <strong>de</strong> estudo legítimo da psicologia.<br />

Neste sentido, ele argumenta que a representação t<strong>em</strong> um caráter funcio<strong>na</strong>l que vai além da<br />

linguag<strong>em</strong> e/ou da representação simbólica ou <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> comunicação social.<br />

Verg<strong>na</strong>ud vai advogar que a funcio<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> da representação está presente no seu papel<br />

operatório, isto é, <strong>na</strong> formação da experiência <strong>em</strong> seu conjunto, seja ela social, individual,<br />

sist<strong>em</strong>aticamente organizada ou aberta, discursiva ou não discursiva.<br />

Caracterizando a representação <strong>em</strong> dois planos: O plano dos significantes (linguag<strong>em</strong><br />

<strong>na</strong>tural, gestos, <strong>de</strong>senhos, esqu<strong>em</strong>as, tabelas, álgebras) e o plano dos significados (que se<br />

explicita no estabelecimento <strong>de</strong> invariantes, <strong>de</strong> inferências <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> ação, <strong>de</strong> predições<br />

etc...) Verg<strong>na</strong>ud vai uni-los dialeticamente à interação do sujeito com o real, quando o<br />

indivíduo põe à prova suas representações, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que interage com o mundo<br />

através das mesmas. É esta ênfase <strong>na</strong> indissociabilida<strong>de</strong>, isto é, no vínculo dinâmico entre<br />

representações e a interação com o real que tor<strong>na</strong> a teoria <strong>de</strong> Verg<strong>na</strong>ud interessante tanto do<br />

ponto <strong>de</strong> vista da psicologia como <strong>de</strong> suas possíveis implicações <strong>na</strong> didática.<br />

Verg<strong>na</strong>ud explora estas idéias ex<strong>em</strong>plificando-as pela análise dos CC das estruturas<br />

aditivas e multiplicativas. Embora o autor afirme que a mesma não se restringe à Mat<strong>em</strong>ática,

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