o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
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formativo é por vezes diretamente ligado tão somente a ênfase no <strong>de</strong>senvolvimento do<br />
ferramental mat<strong>em</strong>ático pertinente à esses conceitos.<br />
Entrevistados, por ex<strong>em</strong>plo, fizeram menção à monotonia das aulas <strong>de</strong> Física, e que <strong>de</strong><br />
maneira informativa “a aula <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser cansativa”(ABC), ou ainda que esse tipo <strong>de</strong><br />
abordag<strong>em</strong> “po<strong>de</strong> tor<strong>na</strong>r o aprendizado mais agradável” (PMM). Então, se constituíss<strong>em</strong>os as<br />
aulas somente com informações, muitas vezes <strong>de</strong>sconexas e s<strong>em</strong> sentido, essas se tor<strong>na</strong>riam<br />
mais agradáveis ou menos cansativas? Mas essa visão por parte dos licenciandos não se<br />
concretizou como uma u<strong>na</strong>nimida<strong>de</strong>, visto que há divergências neste campo.<br />
“Para que os alunos possam enten<strong>de</strong>r reportagens referentes a esses t<strong>em</strong>as, eles não po<strong>de</strong>m ter somente<br />
informações, porque senão não conseguirão avaliar ou opi<strong>na</strong>r sobre elas”. (GGG – E0)<br />
“Devido a importância <strong>de</strong>sses assuntos, acho que só as informações por si só não dão conta <strong>de</strong> mostrar<br />
tudo que po<strong>de</strong> ser mostrado”. (DBB – E0)<br />
“O caráter informativo interessará a poucos”. (ESC – E0)<br />
Na terceira questão era solicitado aos entrevistados que sugeriss<strong>em</strong> três t<strong>em</strong>as/tópicos<br />
<strong>de</strong> FMC possíveis <strong>de</strong> ser trabalhados no EM e a fase ou momento curricular <strong>de</strong> sua inserção.<br />
Uma característica <strong>de</strong>tectada reforça a formação dos entrevistados, principalmente quanto à<br />
estrutura curricular e os pré-requisitos. Dentre os 13 entrevistados que se manifestaram sobre<br />
esses questio<strong>na</strong>mento, a maioria absoluta <strong>de</strong>les 86,66% sugeriram que tais t<strong>em</strong>as só seriam<br />
possíveis <strong>de</strong> ser trabalhados no EM ao fi<strong>na</strong>l do terceiro ano, <strong>de</strong>vido principalmente;<br />
“(...) a maturida<strong>de</strong> dos alunos”. (APP – E0)<br />
Ou pelo fato <strong>de</strong><br />
“Os alunos estão mais espertos no fi<strong>na</strong>l da terceira série”. (AAA – E0)<br />
Tais afirmações somente reflet<strong>em</strong> a “cultura” dos pré-requisitos. Porém, no que se<br />
refere a esta, Terrazzan (1994) escreve:<br />
(....) exist<strong>em</strong> sim os pré-requisitos <strong>de</strong> conteúdo, mas a<strong>na</strong>lisados a cada t<strong>em</strong>ática específica eles se<br />
revelarão s<strong>em</strong>pre poucos e insuficientes para conformar <strong>de</strong> maneira tão <strong>de</strong>cisiva as programações<br />
curriculares (TERRAZZAN, 1994, p.94).<br />
Ainda fazendo referência a questão 3, algumas contradições começaram a se fazer<br />
presente. Conforme mencio<strong>na</strong>do anteriormente, um número expressivo dos entrevistados<br />
<strong>de</strong>finiu a 3ª série do Ensino Médio como sendo o momento mais a<strong>de</strong>quado para tratar a FMC,<br />
por diversos fatores, <strong>de</strong>ntre eles a Mat<strong>em</strong>ática.