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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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Invertendo a or<strong>de</strong>m condicio<strong>na</strong>l, vários entrevistados <strong>de</strong>finiram que para o PT ficar<br />

bom, el<strong>em</strong>entos pertencentes à sua disposição, metodologia ou conceitos privilegiados<br />

<strong>de</strong>veriam ser modificados. Essa mudança <strong>de</strong> condição é importante, pois revela uma face<br />

diferenciada da confecção dos PT, ou seja, aquela on<strong>de</strong> só ficará bom se..., ao invés do, ficou<br />

bom, mas po<strong>de</strong>ria...<br />

“O projeto po<strong>de</strong>ria ficar melhor se talvez nós mudáss<strong>em</strong>os a abrangência <strong>de</strong>le. Em que sentido? Por<br />

ex<strong>em</strong>plo, quando você fala <strong>de</strong> microondas e você vai dar isso para uma galera <strong>de</strong> 1° ano, já que o<br />

projeto não especificava qual era a série, eu daria esse projeto numa terceira serie, no fi<strong>na</strong>l. É aí que a<br />

noção <strong>de</strong> campo que já é complicada, para o pessoal <strong>de</strong> terceira serie, principalmente <strong>de</strong> escola publica,<br />

on<strong>de</strong> a gente está atuando com ele agora (...).”(MRS – E2)<br />

“O projeto foi válido porque me ajudou a agregar conhecimentos, coisas que eu tinha dúvida, me<br />

facilitou a relação com alunos, pois era muito nervoso para tentar falar com calma com os alunos. Mas<br />

tenho consciência que não ficou bom (...) Pra mim eu acho que <strong>de</strong>veria ter discipli<strong>na</strong>s, não do mesmo<br />

tipo porque <strong>de</strong>manda muito t<strong>em</strong>po, mas algo parecido durante o curso todo <strong>de</strong> Física, para o aluno ir<br />

exercitando, é uma coisa que é muito bom. (...) Eu tenho dúvidas <strong>de</strong> como foi aplicado, pois a gente<br />

pensou <strong>em</strong> aplicar <strong>de</strong> um jeito e como teve a divisão das aulas, cada um aplicou <strong>de</strong> um jeito, então não é<br />

o mesmo jeito o que está no projeto e o que foi aplicado. (...) faltaram algumas coisas, como corrente<br />

alter<strong>na</strong>da, mas faltou um certo aprofundamento da gente para falar isso para o aluno.” (FMJ – E2)<br />

Entrevistados ainda relataram não ter<strong>em</strong> gostado <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong> seus respectivos<br />

PT, porque o mesmo não havia ficado bom (<strong>na</strong> interpretação <strong>de</strong>les). Contudo, acharam a<br />

experiência válida.<br />

“Não gostei. Acho que não ficou bom não. Faltou alguma coisa para ficar legal. (...) A ativida<strong>de</strong> <strong>em</strong> si é<br />

legal porque a gente apren<strong>de</strong> muita coisa, mas não gostei. Talvez abordasse um pouco mais <strong>de</strong> Física<br />

Mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>, um pouco mais da parte <strong>de</strong> radiação, mas é claro que ficaria complicado <strong>de</strong> ser aplicado,<br />

porque, b<strong>em</strong>, talvez não ficasse mais complicado, mas <strong>de</strong>vesse ser um pouco mais trabalhado,<br />

conseguir, por ex<strong>em</strong>plo, mais equipamentos, mais t<strong>em</strong>po e talvez diminuir um pouco da parte <strong>de</strong> onda<br />

mecânica.” (CST – E2)<br />

“O resultado fi<strong>na</strong>l do projeto da qual participei, <strong>na</strong> minha opinião, é <strong>de</strong> que ele é interessante, porém<br />

não está muito satisfatório.(...) Foi trabalhoso, muito trabalhoso. (...) Não ficou bom. (...) vou tirar boas<br />

idéias daí para fazer <strong>na</strong> escola.” (ARS – E4)<br />

Mas <strong>em</strong> nosso estudo não houve u<strong>na</strong>nimida<strong>de</strong>s, o que é perfeitamente compreensível<br />

<strong>em</strong> função da heterogeneida<strong>de</strong> do público entrevistado, já que, existiram também aqueles que<br />

simplesmente não gostaram <strong>de</strong> ter realizado o PT. Esses são os mais enfáticos. Contudo não<br />

t<strong>em</strong>os el<strong>em</strong>entos aqui para julgar o motivo <strong>de</strong> tal posicio<strong>na</strong>mento, principalmente daquelas<br />

respostas que foram do tipo “não gostei porque não gostei”<br />

“Ficou muuuuito ruim. Odiei fazer esse projeto. Odiei fazer essa discipli<strong>na</strong>. Mas t<strong>em</strong>os que fazer....<br />

Fazer o que?”. (KVV – E4)<br />

“O projeto fi<strong>na</strong>l foi conseqüência <strong>de</strong> todo o curso durante o s<strong>em</strong>estre, sendo que não avalio <strong>de</strong> maneira<br />

positiva a conduta <strong>de</strong>sta discipli<strong>na</strong>, n<strong>em</strong> do projeto. Fiz porque tenho que fazer, mas acho que não dá<br />

muito certo. A conseqüência foi um projeto que não alcançou no resultado que eu esperava, creio que<br />

faltou orientação a<strong>de</strong>quada para o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto. Realmente não gostei <strong>de</strong> ter feito.”<br />

(FMC – E4)

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