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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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4.5 ASPECTOS METODOLÓGICOS: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA<br />

A presente investigação terá uma perspectiva qualitativa com a utilização principal <strong>de</strong><br />

entrevistas s<strong>em</strong>i-estruturadas. Como ponto <strong>de</strong> partida, foi realizada uma aproximação entre<br />

pesquisador e ambiente, visando a familiarização com o contexto <strong>em</strong> que o fenômeno<br />

educacio<strong>na</strong>l estudado se inseriu, no intuito <strong>de</strong> elucidá-lo <strong>em</strong> seus aspectos mais importantes<br />

s<strong>em</strong>, contudo, tentar manipular ou controlar as variáveis que o influenciam.<br />

Admitimos, <strong>de</strong>sse modo, que a perspectiva qualitativa <strong>de</strong> pesquisa inevitavelmente<br />

conterá o fator subjetivo. Mas, <strong>de</strong> qualquer forma, todo tipo <strong>de</strong> pesquisa terá a presença do<br />

juízo humano, mesmo aquelas <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza numérica, pois a escolha <strong>de</strong> amostra, o tipo <strong>de</strong><br />

tratamento dos dados obtidos, as condições <strong>de</strong> aplicação dos testes e a apresentação dos<br />

resultados fi<strong>na</strong>is são <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza subjetiva.<br />

De outro lado, generalizações estatísticas po<strong>de</strong>m negligenciar informações subjetivas e<br />

pontuais que po<strong>de</strong>riam ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse dos indivíduos e instituições que faz<strong>em</strong> parte<br />

do fenômeno educacio<strong>na</strong>l. Isso acaba orientando o foco para resultados gerais <strong>de</strong> uma<br />

“realida<strong>de</strong>” limitada que ignora eventos relevantes <strong>na</strong> prática educacio<strong>na</strong>l.<br />

Assim, a opção pela utilização <strong>de</strong> entrevistas s<strong>em</strong>i-estruturadas se <strong>de</strong>ve,<br />

principalmente, à importância dada ao sujeito nessa estratégia, o que possibilita uma<br />

compreensão mais ampla dos <strong>processo</strong>s e produtos <strong>de</strong> interesse do investigador qualitativo<br />

(Triviños, 1987). Alguns autores, como Stake (1983), <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>m este procedimento<br />

metodológico <strong>de</strong> “pesquisa qualitativa ou <strong>na</strong>turalista”, ou simplesmente pesquisa qualitativa,<br />

assim como Lüdke e André (1986).<br />

Esse tipo <strong>de</strong> estratégia fundamenta-se nos pressupostos que subjaz<strong>em</strong> abordagens<br />

<strong>de</strong>sta espécie. Destacamos a especificida<strong>de</strong> do t<strong>em</strong>a a ser abordado, <strong>em</strong> que o pesquisador<br />

buscou i<strong>de</strong>ntificar e interpretar o máximo <strong>de</strong> variáveis envolvidas no fenômeno, s<strong>em</strong> que,<br />

necessariamente, as conclusões do estudo realizado num contexto <strong>em</strong> particular, almej<strong>em</strong><br />

respon<strong>de</strong>r questões idênticas <strong>em</strong> contextos similares.<br />

Abordagens <strong>de</strong>ste tipo permit<strong>em</strong> ainda ao pesquisador a utilização <strong>de</strong> um amplo leque<br />

<strong>de</strong> técnicas. E nesse caso, o probl<strong>em</strong>a irá <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r a utilização <strong>de</strong> certos métodos e não o<br />

contrário, <strong>de</strong> modo que as técnicas possam ser utilizadas <strong>de</strong> forma combi<strong>na</strong>da, visando<br />

esclarecer um probl<strong>em</strong>a comum.

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