o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
“A vantag<strong>em</strong> estaria <strong>na</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> estar amplamente envolvido com o projeto e <strong>de</strong> já ter estudado o<br />
conteúdo, fazendo com que o acerto fi<strong>na</strong>l para a apresentação do projeto seja mais simples, até porque<br />
com as críticas recebidas <strong>em</strong> INSPE B eu acredito que foram bastante proveitosas”. (PMR- E2)<br />
“É claro que eu gostaria <strong>de</strong> continuar o mesmo projeto, mas é obvio que o [nome do professor<br />
suprimido] não vai <strong>de</strong>ixar. Fazendo o mesmo projeto eu não precisaria estudar tudo <strong>de</strong> novo <strong>na</strong> parte da<br />
Física. Então eu já teria um conhecimento adquirido no passado e também as fontes <strong>de</strong> pesquisas que<br />
po<strong>de</strong>m ser aprofundadas”. (WGG – E2)<br />
“Eu queria refazer o mesmo, pois já tenho o conhecimento sobre o assunto, familiarida<strong>de</strong> com o projeto<br />
e acho que teria facilida<strong>de</strong> para reestruturar as aulas, pois é mais prático trabalhar <strong>em</strong> algo que já se<br />
conhece.” (IGF – E2)<br />
É preciso registrar que todas as falas acima se referiam a PT envolvendo t<strong>em</strong>áticas<br />
compostas basicamente por conceitos pertencentes à FC. Também houve uma <strong>de</strong>claração<br />
sobre a manutenção dos PT <strong>em</strong> INSPE C que tratavam <strong>de</strong> FMC, contudo, a linha <strong>de</strong><br />
argumentação segue outra direção.<br />
“Sim, é um assunto que me intriga muito e é pouco abordado no Ensino Médio. Nos livros não t<strong>em</strong><br />
quase <strong>na</strong>da sobre o assunto e eu acho que ainda não aprendi tudo que precisava saber sobre o assunto<br />
para po<strong>de</strong>r discutir com meus alunos. Além do mais, acho que da forma como fiz<strong>em</strong>os não ficou boa,<br />
pois não tínhamos a menor idéia <strong>de</strong> como começar, pois não tínhamos nenhuma referência. Para falar a<br />
verda<strong>de</strong> eu n<strong>em</strong> sei como o projeto ficou pronto no fi<strong>na</strong>l. Então, como eu disse, precisa <strong>de</strong> modificações<br />
e eu iria apren<strong>de</strong>r muito mais se tivesse a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizá-las”. (VHM – E4)<br />
No entanto, a maioria dos licenciandos que <strong>de</strong>senvolveram <strong>em</strong> INSPE B t<strong>em</strong>áticas<br />
envolvendo FMC, dava preferência por não continuar trabalhando <strong>em</strong> seus PT anteriores,<br />
principalmente <strong>em</strong> função da <strong>de</strong>dicação dispensada principalmente <strong>em</strong> relação à parte<br />
conceitual formal.<br />
“Não, porque o que eu tinha a acrescentar a esse projeto eu já fiz. Também não queria mexer mais nele<br />
pois eu sei <strong>de</strong> vários “furos” que <strong>de</strong>ixamos porque ninguém agüentava mais estudar sobre aquele<br />
assunto. E se foss<strong>em</strong>os mexer nele teríamos que fechar uns “buracos” e a gente estava cansado <strong>de</strong> correr<br />
atrás dos professores que se diz<strong>em</strong> enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Física Mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>, mas ninguém nos dava uma explicação<br />
mais certa. Só nos indicavam bibliografia e artigos. Isso eu sei on<strong>de</strong> t<strong>em</strong>. Eu queria mesmo era alguém<br />
falar o que é que se faz. No fi<strong>na</strong>l das contas a parte boa foi que eu estu<strong>de</strong>i muito e aprendi muito<br />
também”. (TVC – E4)<br />
“Não, pois acho que para mim sua elaboração foi por <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>sgastante, principalmente <strong>em</strong> relação ao<br />
conteúdo <strong>de</strong> Física. Acho que aprendi bastante, mas realmente tive muita dificulda<strong>de</strong>”. (KVV – E4)<br />
“Não, primeiro porque eu cansei <strong>de</strong> estudar aquilo. Vim fazer essa discipli<strong>na</strong> achando que iria apren<strong>de</strong>r<br />
a fazer projetos e no fundo tive que estudar mais Física do que <strong>em</strong> estrutura (referindo-se a discipli<strong>na</strong><br />
Estrutura da Matéria). Além do mais também é importante saber a<strong>na</strong>lisar e ter alguma opinião sobre<br />
outros projetos prontos”. (FCF – E4)<br />
Aliás, dos cinco PT acompanhados <strong>em</strong> dois s<strong>em</strong>estres diferentes, tiv<strong>em</strong>os a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inferir nossa análise <strong>em</strong> somente dois <strong>de</strong>les, que tangenciavam el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong><br />
FMC. A palavra tangenciar é propícia, pois <strong>em</strong> ambas as t<strong>em</strong>áticas (Raios-X e Microondas),<br />
os objetivos dos PT po<strong>de</strong>m até se ater<strong>em</strong> a um tratamento mais profundo <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong>