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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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6.4 PERSPECTIVAS DE AÇÃO NA ESCOLA BÁSICA.<br />

A abordag<strong>em</strong> baseada <strong>em</strong> PT mostrou-se, no caso aqui estudado, como uma situação<br />

diferenciada <strong>de</strong>ntro do contexto escolar, pois coloca os licenciandos diante <strong>de</strong> uma situação<br />

<strong>de</strong>safiadora, que envolve não ape<strong>na</strong>s os conteúdos formais, usualmente presentes nos outros<br />

cursos, mas também exige <strong>de</strong>les atitu<strong>de</strong>s e ações que normalmente não são enfrentadas no<br />

ensino tradicio<strong>na</strong>l.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as realísticos, a abordag<strong>em</strong> exige que o licenciado utilize os seus<br />

conhecimentos ou busque novos conhecimentos, e que os utilize numa situação diferente do<br />

binômio teoria-lista <strong>de</strong> exercícios, normalmente utilizado nos cursos tradicio<strong>na</strong>is. O<br />

tratamento <strong>de</strong>stes t<strong>em</strong>as exige ainda dos licenciandos uma elaboração mais profunda dos<br />

conceitos anteriormente adquiridos, questio<strong>na</strong>ndo a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizá-los para a<strong>na</strong>lisar<br />

os fenômenos presentes nos t<strong>em</strong>as. Por ex<strong>em</strong>plo, exige dos alunos que mo<strong>de</strong>liz<strong>em</strong> os<br />

fenômenos, vinculando-os às teorias e conhecimentos científicos. Neste <strong>em</strong>bate, a presença <strong>de</strong><br />

Concepções Alter<strong>na</strong>tivas leva-os <strong>na</strong>turalmente a um conflito com o conhecimento científico.<br />

Por outro lado, os licenciandos também vivenciam, ainda que <strong>em</strong> uma forma<br />

i<strong>de</strong>alizada, o que se passa no universo escolar através da apresentação <strong>de</strong> mini-cursos, on<strong>de</strong><br />

foi captado durante as entrevistas por eles concedidas, principalmente pelos entrevistados que<br />

já exerciam algum tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> docente, que as perguntas advindas dos alunos aos quais<br />

os mini-cursos eram oferecidos, eram diferentes, e muito mais elaboradas do que as perguntas<br />

feitas <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula normalmente.<br />

Mas se os licenciandos-professores são os mesmos e os alunos também, o que mudou?<br />

O que foi propiciado aos estudantes do EM para suscitar<strong>em</strong> perguntas, digamos, mais<br />

“venenosas” conceitualmente?<br />

A resposta ao questio<strong>na</strong>mento acima é principalmente a abordag<strong>em</strong> <strong>na</strong> qual os eventos<br />

se <strong>de</strong>ram, que acabaram por ter impactos diferenciados <strong>em</strong> relação às t<strong>em</strong>áticas que<br />

envolviam conceitos pertencentes à FC ou a FMC.<br />

Mais explicitamente <strong>em</strong> relação à FMC, trabalhos já indicavam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

repensar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nos cursos <strong>de</strong> formação inicial.<br />

Há que se repensar a formação dos professores que atuam <strong>na</strong>s escolas <strong>de</strong> educação básica. Mais do que<br />

conjecturas, a teoria educacio<strong>na</strong>l precisa <strong>de</strong> aplicabilida<strong>de</strong>, extrapolando a aca<strong>de</strong>mia (PAULO;<br />

MOREIRA, 2004).

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