o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
actérias, você <strong>de</strong>ve expô-la aos Raios-X. Por que as microondas e os Raios-X têm esses<br />
diferentes efeitos?<br />
Diferent<strong>em</strong>ente do grupo <strong>de</strong> entrevistados <strong>na</strong> etapa E3/G1, os <strong>de</strong>sta fase mostraram-se<br />
muito solícitos, alguns (ETF e PCC), inclusive, <strong>de</strong>monstraram um interesse explícito sobre os<br />
resultados da pesquisa.<br />
Contudo, as respostas <strong>de</strong>sse grupo <strong>de</strong> entrevistados apresentaram-se abaixo da média<br />
esperada, com exceção da pergunta 4. Nessa pergunta, um fato curioso ocorrido foi a<br />
solicitação, durante a entrevistas, <strong>de</strong> papel e caneta para que pu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> esqu<strong>em</strong>atizar através<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos o que gostariam <strong>de</strong> expressar. Isso aconteceu com quatro <strong>de</strong>ntre sete<br />
entrevistados. A maioria das explicações, mesmo as esqu<strong>em</strong>áticas mostraram-se satisfatórias.<br />
Nas questões 1 e 2 as abstenções foram muito altas. Uma das respostas constante foi<br />
um direto “Não sei”, <strong>de</strong> quatro <strong>de</strong>ntre os sete. Contudo, houve tentativas <strong>de</strong> respostas como:<br />
“Nunca pensei nisso, mas acho que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> interação,.....se......t<strong>em</strong> <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>das faixas <strong>de</strong><br />
energia que <strong>na</strong> saltam. (...) T<strong>em</strong> alguma coisa a ver com a polarização da água, não?” (PVT – E3/G2)<br />
“Tu tens <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>das freqüências que interag<strong>em</strong> mais ou melhor com <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>das qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
matéria. (...) mas o porquê da água..... Eu sei que é assim porque tenho um microondas <strong>em</strong> casa, mas<br />
porque, porque mesmo eu não sei.” (LMM – E3/G2)<br />
Não questão 3, logo após a explicação pelo entrevistador sobre do que se tratava a<br />
fotografia, a totalida<strong>de</strong> dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong>sse grupo E3/G2 fizeram menção, ainda que s<strong>em</strong><br />
respon<strong>de</strong>r corretamente a pergunta, à experiência <strong>de</strong>scrita <strong>em</strong> si. Expla<strong>na</strong>ções como essas<br />
mostram um fator inesperado, ou seja, a surpresa pela simplicida<strong>de</strong> do experimento.<br />
“Nossa! Mas dá para fazer mesmo? (...) que baca<strong>na</strong>.” (PVT – E3/G2)<br />
“Show <strong>de</strong> bola. (...) mas dá certo mesmo? Vou tentar fazer (...)” (EEE – E3/G2)<br />
“Tu tá brincando! Fica assim mesmo? ‘Que massa’ (...) dá até para ver as interferências (...)” (RRF –<br />
E3/G2)<br />
Mas quando nos referimos à simplicida<strong>de</strong> atual da realização <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />
não significa que estamos assumindo aqui que a resposta, <strong>em</strong> sua completu<strong>de</strong>, ao probl<strong>em</strong>a<br />
proposto, seja trivial. Pelo contrário, envolve organização <strong>de</strong> vários conceitos e fenômenos,<br />
como interferência, ondas estacionárias, quantização etc;<br />
A pergunta 5 foi basicamente um reflexo, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um outro contexto, da pergunta 1,<br />
ou seja, com um alto índice <strong>de</strong> abstenções e tentativas baseadas <strong>em</strong> “achismos”