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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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CAPÍTULO IV<br />

A FÍSICA E A FÍSICA ESCOLAR:<br />

A APRENDIZAGEM EM DIFERENTES NÍVEIS DE<br />

ENSINO<br />

4.1 INTRODUÇÃO<br />

Conforme argumentamos no capítulo anterior, a teoria da Transposição Didática <strong>de</strong><br />

Chevallard (1991) oferece uma forma organizada <strong>de</strong> a<strong>na</strong>lisar como o saber escolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

sua orig<strong>em</strong>, passa por transformações. Mas quando não se trata da Mat<strong>em</strong>ática, há outras<br />

referências a esse saber, pois, se consi<strong>de</strong>ramos o saber sábio como referência única ao saber<br />

escolar, acaba-se por limitar também o questio<strong>na</strong>mento sobre a pertinência do seu ensino, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, o Ensino da Física no EM.<br />

R<strong>em</strong>etendo esta análise para uma perspectiva <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong>, procuramos <strong>de</strong>linear<br />

teoricamente que as escolhas feitas pelo professor <strong>em</strong> uma relação didática não <strong>de</strong>veriam<br />

cont<strong>em</strong>plar somente o seu t<strong>em</strong>po curto, pois seria somente no t<strong>em</strong>po longo <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong><br />

que os saberes escolares tor<strong>na</strong>r-se-iam mobilizáveis <strong>em</strong> outros contextos, novos ou não. Em<br />

face disso, há uma necessida<strong>de</strong> intrínseca, para que não se conduzam as pesquisas sobre<br />

aprendizag<strong>em</strong> a um cenário <strong>de</strong> limitação, <strong>em</strong> não ignorar os aspectos cognitivos, os obstáculos<br />

à aprendizag<strong>em</strong> e as múltiplas variáveis das relações didáticas.<br />

Neste sentido, procuramos argüir, <strong>de</strong> forma teórica, que manter os alunos <strong>em</strong> uma<br />

zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento proximal, visando a construção <strong>de</strong> esqu<strong>em</strong>as (com o intuito <strong>de</strong><br />

servir<strong>em</strong> <strong>de</strong> recursos para sua mobilização), s<strong>em</strong>pre tendo <strong>em</strong> perspectiva a transformação dos<br />

obstáculos <strong>em</strong> objetivos educacio<strong>na</strong>is, po<strong>de</strong>ria ser uma maneira para propiciar <strong>situações</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizag<strong>em</strong> cujo objetivo transcen<strong>de</strong>ria a falsa aprendizag<strong>em</strong> escamoteada pelo<br />

funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> um certo tipo <strong>de</strong> Contrato Didático.<br />

No que concerne este trabalho, a FMC vai ter um papel peculiar e importante porque<br />

os licenciandos, no caso estudado, têm paralelamente uma discipli<strong>na</strong> referente à FMC<br />

(discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Estrutura da Matéria I), que ocorre <strong>de</strong> forma concomitante à discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong>

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