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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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Dentro <strong>de</strong>ssa análise, o que INSPE t<strong>em</strong> proporcio<strong>na</strong>do através da dinâmica <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, confecção e aplicação dos PT é a criação <strong>de</strong> <strong>situações</strong> <strong>diferenciadas</strong> que<br />

favorec<strong>em</strong> a <strong>conceitualização</strong>, on<strong>de</strong> a introdução da fenomenologia e a mo<strong>de</strong>lização foram<br />

fundamentais no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> todo esse <strong>processo</strong>, pois conferiram el<strong>em</strong>entos cuja<br />

função era <strong>de</strong> harmonizar as questões didáticas com o <strong>processo</strong> cognitivo interno, além <strong>de</strong><br />

conferir ao ato didático uma di<strong>na</strong>micida<strong>de</strong> característica do fazer científico.<br />

Mas ainda há outra vertente que po<strong>de</strong> ser a<strong>na</strong>lisada <strong>em</strong> função dos dados obtidos.<br />

VERGNAUD (1990) caracteriza o conceito <strong>de</strong> situação como sendo <strong>de</strong> uma “tarefa”, on<strong>de</strong> as<br />

ações e respostas dos sujeitos são <strong>de</strong>correntes das <strong>situações</strong> com as quais é confrontado, on<strong>de</strong><br />

as condutas são <strong>diferenciadas</strong>.<br />

Das observações e análises por nós realizadas, acreditamos que os melhores resultados<br />

se <strong>de</strong>ram <strong>na</strong>s t<strong>em</strong>áticas referentes à FMC, visto que, conforme <strong>de</strong>clarado por gran<strong>de</strong> parte dos<br />

licenciandos, seu contato com essa t<strong>em</strong>ática era parco, insuficiente ou inexistente para tratar<br />

<strong>em</strong> seus respectivos PT. Ou seja, <strong>na</strong> classe <strong>de</strong> <strong>situações</strong> <strong>de</strong> Verg<strong>na</strong>ud, não havia um repertório<br />

prévio <strong>de</strong> esqu<strong>em</strong>as. Como seu contato <strong>de</strong>u-se então sob contexto diferenciado, apoiado <strong>na</strong><br />

fenomenologia e nos <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lização, os resultados, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> <strong>conceitualização</strong><br />

e respectiva verbalização apresentadas, mostraram-se significativamente superiores àqueles<br />

PT referentes à FC, on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>tectados vários “vícios” conceituais, algumas vezes<br />

errôneos, e que para evoluír<strong>em</strong> conceitualmente precisaram ser acomodados e recombi<strong>na</strong>dos,<br />

o que, algumas vezes não aconteceu.<br />

É importante frisar que os fenômenos tratados <strong>de</strong>ntro dos t<strong>em</strong>as não aparec<strong>em</strong> já<br />

formalizados como é usual nos livros textos. Por se tratar <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as gerais, é necessário que os<br />

estudantes façam recortes, escolham <strong>de</strong>ntro da gama <strong>de</strong> fenômenos aqueles que sejam mais<br />

relevantes. E ao se <strong>de</strong>bruçar sobre os fenômenos escolhidos, eles são obrigados a buscar os<br />

conceitos e variáveis relevantes, associando-os ao conhecimento físico. Para tanto, é<br />

necessário que os fenômenos sejam mo<strong>de</strong>lizados e ao fi<strong>na</strong>l sejam novamente formalizados.<br />

Esta elaboração é ainda motivada e guiada pelos objetivos <strong>de</strong> retransmitir os conceitos para<br />

alunos do EM, o que implica num trabalho necessário <strong>de</strong> Transposição. Esta Transposição<br />

implica também numa reflexão por parte do licenciando sobre o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> elaboração.

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