15.04.2013 Views

o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar o espaço <strong>de</strong> diálogo entre essas variáveis: professor, alunos e saberes.<br />

Isso possibilita, conforme o autor, reduzir o ambiente <strong>de</strong> riscos que um diálogo com ape<strong>na</strong>s<br />

uma ou duas <strong>de</strong>ssas variáveis po<strong>de</strong>ria promover <strong>em</strong> um <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong>; seria um<br />

“diálogo <strong>de</strong> surdos”. Assim, a intenção <strong>de</strong> um contrato didático não é <strong>de</strong> explicitar todo o<br />

implícito, mesmo porque as relações pessoais com os saberes são <strong>de</strong> difícil acesso; mas, <strong>de</strong><br />

equilibrá-los, a fim <strong>de</strong> possibilitar o diálogo.<br />

Na negociação do contrato e <strong>na</strong> divisão <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s o projeto <strong>de</strong> ensino do<br />

professor terá que encontrar um projeto <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> do aluno/alunos. Ou seja, necessitase<br />

uma a<strong>de</strong>são ao projeto <strong>de</strong> ensino. Philippe Jon<strong>na</strong>ert expressa essa necessida<strong>de</strong> como sendo<br />

o di<strong>na</strong>mismo potencial do contrato didático, o qual comporta as rupturas didáticas, as<br />

<strong>de</strong>voluções e as contra-<strong>de</strong>voluções, que serão discutidas no it<strong>em</strong> fi<strong>na</strong>l.<br />

A consi<strong>de</strong>ração das concepções dos alunos <strong>em</strong> um <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> já foi<br />

apontada anteriormente como condição necessária, mas não suficiente para uma “mudança<br />

conceitual”, a qual é entendida b<strong>em</strong> mais como metáfora, pois se sabe que haverá no mínimo<br />

uma coabitação <strong>de</strong>ssas concepções com os saberes científicos supostamente aprendidos pelos<br />

alunos. Aliado a isso, verifica-se também que uma relação didática comporta relações<br />

pessoais com os saberes que são <strong>de</strong> difícil acesso e isso se acrescenta às várias origens<br />

possíveis para a resistência das idéias prévias dos alunos <strong>em</strong> etapas posteriores à escola.<br />

Desse modo, uma alter<strong>na</strong>tiva didática proposta por Astolfi (1988, 1993, 1994) acerca<br />

da noção <strong>de</strong> objetivo-obstáculo <strong>de</strong> Marti<strong>na</strong>nd, articulada à TCC <strong>de</strong> Gérard Verg<strong>na</strong>ud, nos<br />

parece a<strong>de</strong>quada para a discussão <strong>de</strong> um possível tratamento didático dos obstáculos à<br />

aprendizag<strong>em</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!