o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...
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Uma tentativa <strong>de</strong> cont<strong>em</strong>plar a lista <strong>de</strong> tópicos <strong>de</strong> Ostermann e Moreira (1998)<br />
convergiria para uma abordag<strong>em</strong> próxima a <strong>de</strong> Arons (1990). Mas ainda assim, tentativas<br />
esbarrariam <strong>em</strong> fatores como complexida<strong>de</strong> e t<strong>em</strong>po, para citar alguns. Uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
percorrer uma parte significativa da listag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Ostermann e Moreira (1998) seria a<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma t<strong>em</strong>ática central que abarcaria pontos fundamentais, dando aos estudantes<br />
uma visão menos fragmentada, por ex<strong>em</strong>plo, utilizando a Interação da Radiação com a<br />
Matéria como eixo estruturador. Essa possibilida<strong>de</strong> é viável, pois se enquadra nos objetivos<br />
gerais para a FMC no EM respaldados pelos documentos legais, e po<strong>de</strong> ainda, estabelecer um<br />
forte vínculo à aspectos sociais e culturais.<br />
Retor<strong>na</strong>ndo a listag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Ostermann e Moreira (1998), é necessário comentar que<br />
para discutir el<strong>em</strong>entos do mundo atômico, mundo não visível a olho nu, requer o que<br />
chamamos anteriormente, <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong>finição do objeto. Enxergar átomos, moléculas e<br />
núcleos é enten<strong>de</strong>r a interação da radiação com a matéria; é enten<strong>de</strong>r o seu espectro. Dessa<br />
maneira, a espectroscopia permite, não somente enten<strong>de</strong>r as transições, mas também, serve <strong>de</strong><br />
“lente” para visualizar o mundo quântico.<br />
Porém, enten<strong>de</strong>r esse mundo, não é só estudar o comportamento dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong>sse<br />
micromundo. É necessário compreen<strong>de</strong>r como os objetos se estruturam. O agrupamento <strong>de</strong><br />
estruturas do mundo atômico forma objetos complexos, como moléculas, líquidos e sólidos.<br />
No entanto, exist<strong>em</strong> regras e leis da <strong>na</strong>tureza que permit<strong>em</strong> a estruturação <strong>de</strong> objetos<br />
el<strong>em</strong>entares, como prótons, nêutrons e quarks, que seguindo uma simetria caracterizada pelo<br />
Princípio <strong>de</strong> Pauli, permite-se compreen<strong>de</strong>r não somente o tipo <strong>de</strong> estruturação no<br />
micromundo, mas também as relações entre el<strong>em</strong>entos mais complexos.<br />
Assim, para enten<strong>de</strong>r esta interação, seria necessário idéias mínimas sobre alguns<br />
el<strong>em</strong>entos, como por ex<strong>em</strong>plo, ESPECTROSCOPIA, fundamental <strong>na</strong> re<strong>de</strong>finição do objeto<br />
a ser estudado, e que permeia vários t<strong>em</strong>as <strong>de</strong> FMC; TRANSIÇÕES, ou seja, as formas <strong>de</strong><br />
absorção e perda <strong>de</strong> energia por um átomo, que acaba exigindo um entendimento sobre<br />
quantização dos níveis <strong>de</strong> energia; ESTRUTURA ATÔMICA e PRÍNCIPIO DE PAULI,<br />
pois, permit<strong>em</strong> compreen<strong>de</strong>r os critérios <strong>de</strong> estruturação da matéria, os critérios <strong>de</strong> seleção e<br />
agrupamento da <strong>na</strong>tureza.<br />
Mas aqui cabe uma ex<strong>em</strong>plificação do que seria nossa idéia <strong>de</strong> uma intuição educada.<br />
A noção <strong>de</strong> que a luz, assim como outras ondas interag<strong>em</strong> com o meio ou com a matéria <strong>de</strong><br />
forma diferente da interação entre dois corpos clássicos, fica bastante clara quando se<br />
<strong>de</strong>monstra sua <strong>de</strong>pendência com a freqüência, isto é, a luz interage com a matéria <strong>de</strong> forma