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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> experimentos com fins didáticos e seu respectivo tratamento.<br />

No quadro referente às conclusões, expla<strong>na</strong>m os resultados <strong>de</strong> sua pesquisa.<br />

O quadro que po<strong>de</strong> ser lido através <strong>de</strong> uma análise dos protocolos da nossa pesquisa permite-nos<br />

afirmar que a tarefa <strong>de</strong> tor<strong>na</strong>r a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Instrumentação para o Ensino <strong>de</strong> Física um espaço<br />

privilegiado para a discussão da <strong>na</strong>tureza da Ciência, <strong>em</strong> particular da relação teoria-experimento, possa<br />

ser enfocada <strong>de</strong> forma produtiva. Diante do conservadorismo <strong>de</strong>notado <strong>na</strong> visão <strong>de</strong> uma parcela dos<br />

professores entrevistados, não seria <strong>de</strong> se esperar, da parte dos mesmos, algo muito diferente <strong>de</strong> um<br />

<strong>processo</strong> <strong>de</strong> inculcação i<strong>de</strong>ológica indutivista no tocante à produção do conhecimento. Assim sendo, os<br />

experimentos parec<strong>em</strong> continuar a exercer nos corações e mentes daqueles professores, um certo papel<br />

<strong>de</strong> revelador da verda<strong>de</strong> (MEDEIROS; BEZERRA FILHO, 2000, p.115).<br />

Mas, diante da composição das tabelas acima, tor<strong>na</strong>-se realmente preocupante a<br />

tendência linear <strong>de</strong> conferir a essa discipli<strong>na</strong> um caráter excessivamente experimental (no<br />

sentido clássico da palavra), principalmente <strong>em</strong> Instituições que mantém historicamente um<br />

forte eixo <strong>de</strong> pesquisas <strong>em</strong> Ensino <strong>de</strong> Ciências.<br />

Em uma perspectiva mais ampla e condizente com os objetivos propalados pelas<br />

pesquisas <strong>em</strong> Ensino <strong>de</strong> Ciências, Souza Cruz e Pinho Alves (2003) discut<strong>em</strong> como a inserção<br />

<strong>de</strong> resultados e t<strong>em</strong>as atuais da pesquisa <strong>em</strong> Ensino <strong>de</strong> Ciências efetivamente impl<strong>em</strong>entados<br />

<strong>na</strong>s discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Instrumentação para o Ensino <strong>de</strong> Física, po<strong>de</strong> contribuir para o novo perfil<br />

do licenciado <strong>em</strong> Física, com fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>s e objetivos mais próximos e condizentes dos<br />

apregoados pela legislação vigente, seja no âmbito <strong>de</strong> sua atuação profissio<strong>na</strong>l (LDB/96,<br />

DCNEM, PCN e PCN+), como <strong>de</strong> sua formação profissio<strong>na</strong>l.<br />

No entanto, todo esse contexto <strong>de</strong> mudança não atingiu os cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores e, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, apesar da prática pedagógica interdiscipli<strong>na</strong>r estar <strong>na</strong> proposta nos PCNs, e <strong>de</strong> estudos sobre o<br />

t<strong>em</strong>a estar<strong>em</strong> sendo <strong>de</strong>senvolvidos no Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1970, esta prática não t<strong>em</strong> sido incorporada pelos<br />

profissio<strong>na</strong>is da educação. Mesmo com a passag<strong>em</strong> dos anos não se nota gran<strong>de</strong>s modificações, pois<br />

para Pinho Alves (2001), isso não ocorreu <strong>de</strong>vido à dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> se trabalhar com estratégias<br />

interdiscipli<strong>na</strong>res nos cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores (SOUZA CRUZ; PINHO ALVES, 2003, p.2).<br />

Registramos aqui o motivo por buscarmos inicialmente impl<strong>em</strong>entar nossa pesquisa<br />

junto aos articuladores do artigo citado acima, e responsáveis diretos pela característica<br />

diferenciada conferida a discipli<strong>na</strong> Instrumentação para o Ensino <strong>de</strong> Física, expresso <strong>na</strong><br />

citação a seguir.<br />

Cientes das novas diretrizes e aproveitando as modificações curriculares introduzidas no ano <strong>de</strong> 2000,<br />

resolv<strong>em</strong>os avaliar a inserção <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> pesquisa <strong>em</strong> Educação <strong>em</strong> Ciências impl<strong>em</strong>entados <strong>na</strong>s<br />

discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Instrumentação para o Ensino <strong>de</strong> Física (INSPE). A nossa avaliação t<strong>em</strong> uma dupla<br />

direção, por um lado, buscamos avaliar a contribuição efetiva da pesquisa <strong>na</strong> formação <strong>de</strong> um perfil<br />

profissio<strong>na</strong>l mais critico, e, por outro, avaliar o quando o contato com assuntos <strong>de</strong> pesquisa possibilitam<br />

ao licenciando uma análise mais criteriosa da prática docente (SOUZA CRUZ; PINHO ALVES, 2003,<br />

p.2)

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