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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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Mas <strong>de</strong>ntre esses, havia licenciados que apesar <strong>de</strong> não ter<strong>em</strong> gostado, talvez <strong>na</strong>quele<br />

momento, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os PT, consi<strong>de</strong>ram a iniciativa boa, e atribu<strong>em</strong> sua negação a outros<br />

fatores.<br />

“Horrível. Em minha opinião pegamos o ‘fio da meada’ um pouco tar<strong>de</strong>, o que, pelo menos para mim,<br />

<strong>de</strong>veu-se a um <strong>de</strong>sencontro <strong>de</strong> informações. Ninguém t<strong>em</strong> dúvidas da imensa qualificação dos três<br />

professores da discipli<strong>na</strong>. Entretanto, a mensag<strong>em</strong> inicial foi um pouco confusa, pois ainda que<br />

quisess<strong>em</strong> exprimir a mesma idéia, cada um usava uma linguag<strong>em</strong> e focava um ponto diferente. Talvez<br />

seja até mesmo uma <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong> minha parte, mas tudo foi meio confuso.(...) Do<br />

jeito que foi eu não gostei. Somente do meio do curso <strong>em</strong> diante é que consegui enten<strong>de</strong>r um pouco do<br />

que se estava pedindo. E isso refletiu <strong>na</strong> baixa qualida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> minha opinião, do projeto. Mas consi<strong>de</strong>ro<br />

importante salientar que não me <strong>de</strong>diquei como acho que seria o necessário para o melhor<br />

aproveitamento da discipli<strong>na</strong>. E isso, como já ressaltei, foi falta <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po.”(ACA – E4)<br />

I<strong>de</strong>ntificamos ainda no grupo dos que buscam justificar o motivo <strong>de</strong> não ter<strong>em</strong> gostado<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver esse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> aqueles que atribu<strong>em</strong> tal fato principalmente ao fator<br />

t<strong>em</strong>po: A falta <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po pessoal (<strong>em</strong> função <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s extra-acadêmicas); a falta <strong>de</strong><br />

t<strong>em</strong>po para a realização das ativida<strong>de</strong>s solicitadas durante a discipli<strong>na</strong>; ou ambos.<br />

O projeto po<strong>de</strong>ria ter sido melhor elaborado. (...) É um ‘troço’ que dá trabalho. (...) O f. [palavra<br />

retirada] foi que ficamos quase o s<strong>em</strong>estre inteiro amadurecendo a idéia do projeto para confeccio<strong>na</strong>r<br />

ele <strong>na</strong>s últimas s<strong>em</strong>a<strong>na</strong>s. Só <strong>na</strong> hora que a água bateu, você sabe on<strong>de</strong>, nós nos ‘coçamos’. Aí achei que<br />

já era tar<strong>de</strong>. (JMS – E4)<br />

“Levando <strong>em</strong> conta todas as barreiras enfrentadas por nós, entre elas, o t<strong>em</strong>po disponível, a priorida<strong>de</strong><br />

para a qualida<strong>de</strong> das figuras, experiências, e textos compl<strong>em</strong>entares, a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter<br />

conhecimentos físicos do assunto, o qual fomos tentar obter até <strong>em</strong> São Paulo <strong>na</strong> USP, através dos<br />

professores especializados <strong>de</strong> lá, no centro <strong>de</strong> Geografia aqui <strong>na</strong> UFSC, nos centros responsáveis por<br />

fenômenos <strong>de</strong>ste nível aqui <strong>em</strong> Santa Catari<strong>na</strong>, com pessoas qualificadas aqui no Centro <strong>de</strong> Ciências<br />

Físicas e Mat<strong>em</strong>áticas, e por fim <strong>em</strong> inúmeros livros, revistas científicas, e artigos científicos, eu achei<br />

injusto o resultado. Injusto porque no fi<strong>na</strong>l não ficou bom. Acho que não soub<strong>em</strong>os administrar o<br />

t<strong>em</strong>po. Fazer o quê?”.(FLE – E4)<br />

“Eu não avalio meu projeto como um bom projeto, já que as dificulda<strong>de</strong>s para a confecção do mesmo<br />

foram muitas e o t<strong>em</strong>po que os participantes possuíam para se <strong>de</strong>dicar a ele era pequeno.” (TMN – E4)<br />

Em uma compilação geral, o quadro que retrata a análise relativa a visão dos<br />

licenciando sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus PT é o seguinte:<br />

1) A ampla maioria dos entrevistados apóia e <strong>de</strong>monstra um sentimento <strong>de</strong> satisfação<br />

<strong>em</strong> relação a esse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, apesar <strong>de</strong> julgar<strong>em</strong>-<strong>na</strong> trabalhosa. Por muitos é sugerida<br />

uma ampliação <strong>de</strong> carga horária.<br />

2) Dentre os que vê<strong>em</strong> esse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> como significativa para a sua formação, a<br />

maior parcela refere-se aos que <strong>de</strong>senvolveram PT relativos à FMC, e justificam a<br />

importância <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>em</strong> função dos “ganhos” conceituais <strong>em</strong> relação a essas<br />

t<strong>em</strong>áticas.

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