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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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posicio<strong>na</strong>mento dos mesmos durante a primeira questão, on<strong>de</strong> minimamente <strong>de</strong>clararam<br />

estar<strong>em</strong> preparados para tratar <strong>de</strong>sses t<strong>em</strong>as no EM.<br />

“Sinceramente: acho que não sei <strong>na</strong>da sobre isso”. (APP – E0)<br />

“Já ouvi falar, mas teria que estudar um pouco”. (AAA – E0)<br />

“Pra falar a verda<strong>de</strong> eu teria que ler uma pouco mais sobre o assunto”. (RBB – E0).<br />

“Teria que pesquisar”. (CBB – E0)<br />

“Nunca ouvi falar”. (PMM – E0).<br />

“Não aprendi sobre isso no curso”. (DBB – E0).<br />

“Precisaria estudar mais”. (BBB – E0).<br />

“Seria necessário ler um pouco mais”. (SSA – E0).<br />

“Não sei. Pediria para respon<strong>de</strong>r <strong>em</strong> outro momento”. (ESC – E0)<br />

Propositalmente nesta pergunta, para que se evitasse que os licenciados simplesmente<br />

respon<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> que estão preparados para respon<strong>de</strong>r ou discutir sobre este assunto, foi<br />

adicio<strong>na</strong>do que “Em caso positivo, procure sintetizar <strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a como abordaria tal<br />

assunto”.<br />

Os dois entrevistados da instituição 1, que se mostraram preparados, ambos, pediram<br />

um papel e esqu<strong>em</strong>atizaram como po<strong>de</strong>riam abordar tal assunto. Por caminhos diferentes,<br />

sugeriram possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abordag<strong>em</strong>, e com riqueza <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes. A fala dos entrevistados<br />

não <strong>de</strong>ixa marg<strong>em</strong> para interpretações, face à afinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos com o t<strong>em</strong>a. Ainda assim,<br />

<strong>de</strong>clararam insatisfação quanto ao tratamento dado ao assunto no curso <strong>de</strong> licenciatura.<br />

“Quando apresentei o s<strong>em</strong>inário <strong>de</strong>sse assunto foi muito legal, mas acho mesmo que o professor não<br />

queria falar sobre o assunto, então nos mandou dar os s<strong>em</strong>inários. (...) <strong>de</strong>pois eu aproveitei e apresentei<br />

o mesmo s<strong>em</strong>inário <strong>em</strong> outra discipli<strong>na</strong> para aproveitar o trabalhão que tive”. (ABC – E0)<br />

“Eu só acho que eu po<strong>de</strong>ria saber um pouco mais, e eu gostaria <strong>de</strong> saber um pouco mais, se os nossos<br />

professores discutiss<strong>em</strong> sobre isso. (...) tudo que aprendi foi por conta”. (CLL – E0)<br />

Diante das perguntas propostas e dados obtidos, apesar da quase u<strong>na</strong>nimida<strong>de</strong> dos<br />

entrevistados <strong>de</strong>monstrar<strong>em</strong> interesse com o ensino <strong>de</strong> FMC <strong>na</strong> escola média, há motivos para<br />

preocupações, principalmente no que tange a sua formação. Há clara indicação por parte dos<br />

entrevistados <strong>de</strong> que os conteúdos <strong>de</strong>vam ser trabalhados no fi<strong>na</strong>l do EM, <strong>em</strong> função do nível<br />

cognitivo e maturida<strong>de</strong> dos alunos, o que reflete a cultura dos pré-requisitos e a tendência <strong>de</strong><br />

repetição estrutural <strong>de</strong> sua formação, conforme já relatada <strong>em</strong> outros trabalhos como Carvalho<br />

(1992) e Adams e Krockover (1997).

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