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o processo de conceitualização em situações diferenciadas na ...

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“Nunca lecionei <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula, mas <strong>de</strong>i várias aulas particulares principalmente <strong>em</strong> época <strong>de</strong><br />

vestibular, a maioria das vezes ensi<strong>na</strong>ndo Física. Mat<strong>em</strong>ática só <strong>em</strong> poucos momentos até porque não<br />

gosto muito <strong>de</strong> ensi<strong>na</strong>r Mat<strong>em</strong>ática.” (DBS – E4)<br />

Mas a diversida<strong>de</strong> não se restringe ao enfrentamento <strong>de</strong> questões somente no campo<br />

da Mat<strong>em</strong>ática, já que o estabelecimento das relações didáticas é um <strong>processo</strong> que não se<br />

resume a especificida<strong>de</strong> da matéria <strong>em</strong> que exista a pretensão <strong>de</strong> ser ensi<strong>na</strong>da. Assim,<br />

ativida<strong>de</strong>s que envolvam a ambientação quanto à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> público, <strong>de</strong> objetivos, <strong>de</strong><br />

funções po<strong>de</strong>m contribuir <strong>de</strong> forma significativa para as relações que irão se estabelecer<br />

formalmente <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />

“Atualmente eu não estou lecio<strong>na</strong>ndo. Eu já tenho no meu currículo, digamos assim, uma experiência<br />

<strong>de</strong> uns três anos e meio, alguns anos atrás, que eu estive <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula e trabalhei com Ensino<br />

Fundamental e médio com informática, on<strong>de</strong> eu lidava com alunos <strong>em</strong> outro assunto. Acho que foi isso<br />

que me ajudou a enfrentar a apresentação <strong>de</strong>sses mini-cursos <strong>de</strong> INSPE. Especificamente <strong>de</strong>ssa<br />

experiência que a gente teve <strong>na</strong>s instrumentações foram extr<strong>em</strong>amente gratificantes, a gente realmente<br />

apren<strong>de</strong>u muita coisa, notou-se isso aplicando no estágio, que realmente forneceu uma base muito<br />

interessante para que a gente possa assumir uma docência s<strong>em</strong> maiores probl<strong>em</strong>as, eu acredito que a<br />

gente teve aí esse preparo.” (VVV – E2)<br />

“Bom, quanto a essa vida docente, eu só fui fazer os primeiros s<strong>em</strong>inários, me entrosar assim como<br />

professor mesmo, a partir da quinta fase, com a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> instrumentação porque, até então, era<br />

muito esporádico apresentar um trabalho, quando muito era praticamente ler um trabalho. Mas com as<br />

instrumentações não. As coisas mudaram, pois, nós tiv<strong>em</strong>os que <strong>de</strong>senvolver s<strong>em</strong>inários, apren<strong>de</strong>r a<br />

trabalhar com equipamentos que até então a gente não trabalhava. Fora da universida<strong>de</strong> eu só <strong>de</strong>i<br />

palestras, mas era sobre trânsito que é a área que eu trabalho, então eu <strong>de</strong>i muitas aulas sobre trânsito,<br />

sobre legislação <strong>de</strong> transito como um todo, que te dão uma base muito boa <strong>de</strong> como se portar, como se<br />

dirigir aos alunos, como chamar a atenção <strong>de</strong>les. Na parte <strong>de</strong> Física <strong>em</strong> ensino não, <strong>na</strong>da, a não ser aulas<br />

particulares, mas totalmente esporádicas.” (JSS – E2)<br />

O que também po<strong>de</strong> ser notado <strong>na</strong>s falas dos entrevistados é a importância <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s como o trabalho <strong>de</strong> monitoria e ativida<strong>de</strong>s como bolsistas (voluntários ou não) <strong>em</strong><br />

projetos como o LABIDEX 79 , on<strong>de</strong> o licenciando começa a ter seus primeiros contatos <strong>em</strong><br />

uma condição híbrida (<strong>de</strong> graduando e professor-<strong>de</strong>monstrador) com os alunos da educação<br />

básica, que po<strong>de</strong>ríamos chamar atualmente <strong>de</strong> uma componente prática do curso <strong>de</strong><br />

licenciatura.<br />

“O estágio [supervisio<strong>na</strong>do] é a minha experiência e INSPE C, que foram dois alunos que não é o real, e<br />

o LABIDEX, que eu acho que é o principal e o que mais me ensinou a me ‘safar’ das <strong>situações</strong> mais<br />

complicadas.” (MRR – E2)<br />

“A única experiência que tenho <strong>na</strong> área são as apresentações no Labi<strong>de</strong>x on<strong>de</strong> trabalho e on<strong>de</strong> aprendi a<br />

me virar com os alunos que vêm aqui. Em sala <strong>de</strong> aula não tenho qualquer experiência. Ainda pelo<br />

Labi<strong>de</strong>x estiv<strong>em</strong>os, no último ano (2004), <strong>na</strong> s<strong>em</strong>a<strong>na</strong> da Física <strong>em</strong> Joinville, no Colégio Agrícola <strong>de</strong><br />

Camboriu, no Largo da Alfân<strong>de</strong>ga, <strong>na</strong> Sepex [S<strong>em</strong>a<strong>na</strong> da pesquisa e extensão da UFSC], sendo que<br />

79 O LABIDEX – Laboratório <strong>de</strong> D<strong>em</strong>onstração e Experimentação da UFSC é um espaço privilegiado para o<br />

estudo, reflexão e produção <strong>de</strong> protótipos por licenciandos e para a interação com alunos <strong>de</strong> escolas do Ensino<br />

Médio e Fundamental e com interessados <strong>em</strong> geral, além <strong>de</strong> visitas monitoradas disponibilizadas para<br />

professores <strong>em</strong> serviço.

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