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A Noite Maldita - Crônicas do Fim do Mundo - Multi Download

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acesso, dan<strong>do</strong> um jeito de trancar aquela porta para manter as pessoas perturbadas longe<br />

daquele lugar. Sozinha, carregou o policial até uma cadeira e o sentou nela. Os feri<strong>do</strong>s<br />

gemiam e gritavam no meio de um vaivém de enfermeiros e médicos que cuidavam de<br />

suas feridas, a maioria com rasgos na pele ou perfurações próximas ao pescoço. Liege<br />

tremia enquanto se perguntava se aquela <strong>do</strong>ença poderia ser propagada com as mordidas.<br />

Caso fosse transmitida dessa forma, ela também estaria contaminada. Chamou uma<br />

enfermeira que estava seguran<strong>do</strong> os pés de uma criança que se debatia em uma maca<br />

enquanto era anestesiada. Assim que a enfermeira conseguiu se liberar foi ter com Liege<br />

e, juntas, começaram a medicar o policial. Liege soube que os aparelhos de raio-X<br />

estavam inoperantes, e era perigoso transitar pelo hospital escuro. Faria uma anestesia no<br />

braço de Benício, tentaria uma redução tatean<strong>do</strong> o ferimento e engessaria. Com alguma<br />

sorte os ossos se colariam no lugar certo. Assim que amanhecesse daria um jeito de ter<br />

uma radiografia daquele paciente.

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