04.01.2015 Views

O Fututo do Constitucionalismo - Caderno de Resumos [2014][l]

O Fututo do Constitucionalismo - Caderno de Resumos [2014][l]

O Fututo do Constitucionalismo - Caderno de Resumos [2014][l]

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O dilema da jurisdição constitucional<br />

Álvaro Ricar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Souza Cruz<br />

Procura<strong>do</strong>r da República em Minas Gerais. Mestre em Direito Econômico<br />

e Doutor em Direito Constitucional, Professor da Graduação e da Pós-Graduação<br />

da Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais. Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Instituto<br />

Mineiro <strong>de</strong> Direito Constitucional. Membro <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Hermenêutica<br />

Jurídica/MG. Brasil. E-mail: acruz@prmg.mpf.gov.br<br />

Bernar<strong>do</strong> Augusto Ferreira Duarte<br />

Assessor da Procura<strong>do</strong>ria da República <strong>de</strong> Minas Gerais. Especialista em<br />

Direito Constitucional pelo Instituto <strong>de</strong> Educação Continuada (IEC), Mestre em<br />

Direito Público pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerias, Professor<br />

<strong>de</strong> Direito Constitucional e Introdução ao Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Direito <strong>do</strong> Instituto<br />

Metodista Izabela Hendrix. Brasil. E-mail: bernar<strong>do</strong>afduarte@hotmail.com<br />

A discussão sobre a <strong>de</strong>vida dimensão da jurisdição constitucional<br />

não é nova. Em pauta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o embate Jefferson/Madison, pelo<br />

menos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século passa<strong>do</strong> ela encampa controvérsias entre interpretativistas<br />

e não interpretativistas, substancialistas e procedimentalistas,<br />

“teóricos” e pragmatistas. Atualmente, entretanto, suas “novas<br />

dimensões” parecem advir <strong>do</strong>s argumentos neoformalistas <strong>de</strong> Sunstein<br />

e Vermeule, das objeções morais/pluralistas <strong>de</strong> Waldron e, ainda,<br />

da proposta <strong>do</strong>s diálogos interinstitucionais <strong>de</strong> Hubner Men<strong>de</strong>s. Por<br />

<strong>de</strong>trás <strong>de</strong> todas essas temáticas, no entanto, encontra-se a mesma (e<br />

antiga) questão referente a se (ou até que ponto) seria <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> um<br />

controle jurisdicional <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong> das leis. Assim, tanto<br />

antes quanto agora, encontram-se face a face <strong>de</strong>fensores <strong>do</strong> passivismo<br />

e <strong>do</strong> ativismo jurisdicional. Seria possível transcen<strong>de</strong>r esse <strong>de</strong>bate Seria<br />

possível ir além <strong>de</strong> “tu<strong>do</strong> isso” No Brasil, uma resposta minimamente<br />

convincente <strong>de</strong>manda uma rápida retrospectiva. No final da<br />

década <strong>de</strong> 1980, com o término da Ditadura Militar, diversos juristas<br />

nacionais passaram a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o ativismo jurisdicional como uma<br />

saída para a consolidação da força normativa e <strong>do</strong> potencial emancipacionista<br />

da Constituição Fe<strong>de</strong>ral (<strong>Constitucionalismo</strong> da Efetivida-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!