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O Fututo do Constitucionalismo - Caderno de Resumos [2014][l]

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Princípio da Proporcionalida<strong>de</strong> e Controle <strong>de</strong><br />

Constitucionalida<strong>de</strong><br />

Lucas Costa Gonçalves<br />

Graduan<strong>do</strong> da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong><br />

Fora (UFJF), Brasil, lucascg44@gmail.com.<br />

O presente trabalho tratará <strong>do</strong> princípio da proporcionalida<strong>de</strong><br />

como instrumento necessário ao controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>, por<br />

fornecer critérios objetivos e racionais para a solução <strong>do</strong>s conflitos<br />

principiológicos. Há <strong>de</strong> se ressaltar que o méto<strong>do</strong> a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> é o da<br />

inferência, a partir da pesquisa bibliográfica realizada, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que<br />

se busque <strong>de</strong>monstrar, a parir <strong>do</strong>s conceitos e reflexões apresenta<strong>do</strong>s,<br />

a correta fundamentação da tese proposta.<br />

O princípio da proporcionalida<strong>de</strong>, com suas três máximas <strong>de</strong><br />

a<strong>de</strong>quação, necessida<strong>de</strong> e proporcionalida<strong>de</strong> em senti<strong>do</strong> estrito, consiste<br />

em critério interpretativo que objetiva a implementação, no<br />

maior grau possível, <strong>de</strong> normas principiológicas coli<strong>de</strong>ntes. Diante<br />

<strong>de</strong> um paradigma pós-positivista <strong>do</strong> Direito, o postula<strong>do</strong> da proporcionalida<strong>de</strong><br />

encontra a sua justificação na própria estrutura das<br />

normas principiológicas, como afirma Robert Alexy. Tais normas,<br />

por admitirem concreção gradual, necessitam <strong>de</strong> um juízo <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração,<br />

ten<strong>do</strong> em vista a sua otimização em face das possibilida<strong>de</strong>s<br />

jurídicas, e juízos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação e necessida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a sua<br />

otimização em relação às possibilida<strong>de</strong> fáticas.<br />

O controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>, entendi<strong>do</strong> como conjunto<br />

<strong>de</strong> procedimentos pelos quais se afere a eventual inconstitucionalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma norma, lida necessariamente com a dimensão principiológica<br />

das normas, por ter o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> garantir a compatibilida<strong>de</strong><br />

das leis com as normas <strong>de</strong> Direitos Fundamentais. Deste mo<strong>do</strong>, o<br />

princípio da proporcionalida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>monstra instrumento essencial<br />

ao controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong> das leis, por se constituir como<br />

instrumento <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> colisão principiológica indispensável à<br />

aferição da compatibilida<strong>de</strong> entre princípios antagônicos, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>

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