O Hypercluster da Economia do Mar.

Recommendations

Info

Em termos do seu significado económico, refira-se que são diferentes as perspectivas para os vários segmentos que estão incluídos, nomeadamente: A construção naval civil (33 milhares de milhões de euros em 2005 e 30 estimados para 2010) deverá ter recentemente atingido um pico de produção, na fase mais alta de um ciclo de equipamento realizado pelos armadores, em especial no que respeita aos porta contentores, mas também aos graneleiros e navios de transporte de petróleo e gás natural que permitem responder ao crescimento do comércio marítimo de economias como a China. Neste sector far-se-á sentir cada vez mais a concorrência dos estaleiros asiáticos – incluindo uma componente cada vez mais significativa de estaleiros da China – devendo os estaleiros europeus focalizar-se mais em produtos mais sofisticados ou com maior expressão relativa devido à posição dominante de armadores europeus ou de necessidades específicas do mercado europeu (incluindo navios de cruzeiro ou equipamento para exploração offshore de energia); A construção naval militar (27 milhares de milhões de euros em 2005 e 34 estimados para 2010), apresenta perspectivas de crescimento, arrastada pela corrida aos armamentos navais na Ásia (com destaque para os submarinos); A indústria de equipamentos navais apresenta algum potencial de crescimento (57 milhares de milhões de euros em 2005 e 60 estimados para 2010) produzindo os equipamentos pesados para a construção naval civil e militar, desde os sistemas de propulsão, aos sistemas de comando e controlo, à maquinaria para operação a bordo dos navios e beneficiando de cada vez maior sofisticação dos navios, nomeadamente na sua componente electrónica; Um subsegmento cada vez mais significativo, embora ainda de pequena expressão, é o do equipamento para exploração submarina (1,7 milhar de milhões de Euros em 2005 e 1,9 estimados para 2010). Em termos da União Europeia, apresenta-se no gráfico seguinte o peso relativo das diferentes actividades ligadas à economia do mar, onde ressaltam quatro grandes áreas: Transportes marítimos – em que empresas europeias continuam a ocupar posições de liderança mundial no transporte de contentores e de petróleo, gás natural e outros granéis líquidos; Turismo - um sector em forte crescimento; Petróleo e Gás offshore – nomeadamente no Mar do Norte e no mar da Noruega; e Pescas e Alimentação Marinha - um segmento sempre relevante. 98 O Hypercluster da Economia do Mar Relatório Final | 17.Fevereiro.2009
Alimentação marinha 8% Portos 3% Construção naval 4% Economia do Mar na União Europeia - Distribuição do valor criado por grandes segmentos (2007) Aquacultura 3% Pescas 6% Equipamento 8% I&D 1% Petroleo e Gás Offshore 10% Quer-se salientar que o Transporte Marítimo e o Turismo representam metade do valor das actividades marítimas, e, ainda, que a produção de equipamentos para fins marítimos e navais já supera a construção naval como geradora de valor acrescentado na União Europeia. O Hypercluster da Economia do Mar Relatório Final | 17.Fevereiro.2009 Comércio 1% Cruzeiros 1% Turismo 18% Nota: Valores para 2004 Fonte Comissão Europeia (2007) Nota: Valores para 2004. Fonte – Comissão Europeia (2007) Diversos 2% TIC marinhas Minerais Telecomunicações Energia renovável Biotecnologia marinha Educação e formação Outros Transporte Marítimo 35% 99
Page 1:
O Hypercluster da Economia do Mar.
Page 4 and 5:
ii e. A função Passageiros, Lazer
Page 6 and 7:
iv O Hypercluster da Economia do Ma
Page 8 and 9:
A estruturação básica O presente
Page 10 and 11:
8 Carlos Figueiredo TERTIR - Conces
Page 12 and 13:
Carlos Figueiredo TERTIR - Concess
Page 14 and 15:
Patrick Moteiro de Barros Argus Res
Page 16 and 17:
14 O Hypercluster da Economia do Ma
Page 18 and 19:
quando estas revelam, de modo siste
Page 20 and 21:
pois também é preciso identificar
Page 22 and 23:
e nos comportamentos não tiverem s
Page 24 and 25:
na recuperação dessa configuraç
Page 26 and 27:
Em termos de atitudes sociais, ou d
Page 28 and 29:
funcionam em redes de influência,
Page 30 and 31:
que os protagonistas sejam personal
Page 32 and 33:
30 COMPARAÇÃO COM O EXTERIOR E NO
Page 34 and 35:
O papel estratégico do Estado naci
Page 36 and 37:
legislação nacional. Aceitar esta
Page 38 and 39:
Estado podiam introduzir dispositiv
Page 40 and 41:
ápidos dessas economias emergentes
Page 42 and 43:
vector reforça a evolução nos ou
Page 44 and 45:
em função do que será o futuro (
Page 46 and 47:
generalidade dos decisores pressent
Page 48 and 49:
Integração monetária europeia: e
Page 50 and 51: econstituiu um contexto de crise ap
Page 52 and 53: no passado. Antes de ser uma respon
Page 54 and 55: encontravam nas outras economias di
Page 56 and 57: Nas últimas quatro décadas encont
Page 58 and 59: padrões e expectativas do passado,
Page 60 and 61: mercado no exterior equivalia ao au
Page 62 and 63: ainda não tinham aproveitado os be
Page 64 and 65: Em nenhum caso poderão a análise
Page 66 and 67: Os resultados promissores obtidos e
Page 68 and 69: comportamentos sociais de fraude e
Page 70 and 71: declarações e ignorados os factos
Page 72 and 73: a qualitativa e quantitativamente.
Page 74 and 75: promoção de centros urbanos é um
Page 76 and 77: consequências dessa ruptura, alter
Page 78 and 79: escolhas racionalizadas (eixo verti
Page 80 and 81: Cenário de desenvolvimento frustra
Page 82 and 83: 80 Os recursos do Estado foram, em
Page 84 and 85: Cenário de sobrevivência medíocr
Page 86 and 87: c. Avaliação dos cenários. A mud
Page 88 and 89: com a integração na EFTA, segundo
Page 90 and 91: início deste período a economia p
Page 92 and 93: É no quadro destas limitações, q
Page 94 and 95: B. A importância das actividades d
Page 96 and 97: industriais entre a placa asiática
Page 98 and 99: das plataformas flutuantes e da exp
Page 102 and 103: 3. O peso das actividades económic
Page 104 and 105: Em terceiro lugar, calcularam-se os
Page 106 and 107: No entanto, em termos de criação
Page 108 and 109: Com efeito, do ponto de vista econ
Page 110 and 111: Assim, na logificação do Conceito
Page 112 and 113: indispensável, de pouco ou nada se
Page 114 and 115: Componentes principais: O cluster m
Page 116 and 117: Consultadoria marítima (106 compan
Page 118 and 119: as medidas de carácter legislativo
Page 120 and 121: apresentado desafios à investigaç
Page 122 and 123: Organização Os diferentes 9 secto
Page 124 and 125: Lições a retirar Como referência
Page 126 and 127: Chantiers de l’Atlantic (Alstom M
Page 128 and 129: Apesar da indubitável tradição m
Page 130 and 131: Como actividades principais o Hyper
Page 132 and 133: disponibilizar espaço para as suas
Page 134 and 135: 132 RO, navio de transporte de prod
Page 136 and 137: Organizado como ‘cluster de clust
Page 138 and 139: Comunicação, Imagem e Cultura Mar
Page 140 and 141: mar e o apagamento da maior parte d
Page 142 and 143: escolherem as carreiras do mar por
Page 144 and 145: 142 fins-de-semana, pelos que procu
Page 146 and 147: 144 alojamento, excursões, outras
Page 148 and 149: Receitas potenciais O turista prati
Page 150 and 151:
Como referido, nos últimos anos te
Page 152 and 153:
como principais mercados a “Náut
Page 154 and 155:
No entanto, a tendência para a dep
Page 156 and 157:
De entre todas as actividades desta
Page 158 and 159:
O desenvolvimento de apoios à nave
Page 160 and 161:
pertencendo 49% dessas escalas ao S
Page 162 and 163:
industrial, comercial e de serviço
Page 164 and 165:
necessário dotar os nossos portos,
Page 166 and 167:
As novas tecnologias de comunicaç
Page 168 and 169:
Transportes Marítimos Segundo a Or
Page 170 and 171:
Com efeito, o transporte marítimo
Page 172 and 173:
Concentramo-nos nos operadores de l
Page 174 and 175:
(TMCD) em complementaridade com o m
Page 176 and 177:
O lançamento do projecto Auto-Estr
Page 178 and 179:
Os armadores têm vindo a utilizar,
Page 180 and 181:
178 parceria, serviços no hinterla
Page 182 and 183:
são chamados a desempenhar num amb
Page 184 and 185:
O reforço da cooperação com o es
Page 186 and 187:
O arco atlântico dispõe de uma s
Page 188 and 189:
Neste contexto, podemos destacar al
Page 190 and 191:
competitivos, e por essa via não s
Page 192 and 193:
190 (i) a concessão destes apoios
Page 194 and 195:
desenvolvimento económico, nas sua
Page 196 and 197:
194 Nº de Navios 18 000 16 000 14
Page 198 and 199:
As Orientações Estratégicas para
Page 200 and 201:
de toneladas), onde predominam (per
Page 202 and 203:
Porto Terminais Cais (metros) Leix
Page 204 and 205:
Em termos de gestão interna dos po
Page 206 and 207:
O atraso na consolidação e revis
Page 208 and 209:
actividade sem terem de fazer inves
Page 210 and 211:
produtividade e o custo do trabalho
Page 212 and 213:
emprego industrial induzido pela cr
Page 214 and 215:
Esta reduzida produtividade do trab
Page 216 and 217:
concretizar uma conversão signific
Page 218 and 219:
competitividade das empresas de pes
Page 220 and 221:
No padrão de modernização da glo
Page 222 and 223:
220 PLANEAMENTO CONSTRUÇÃO NAVAL
Page 224 and 225:
Durante as três décadas passadas
Page 226 and 227:
224 oportunidades para o desenvolvi
Page 228 and 229:
226 termos ecológicos, embora conv
Page 230 and 231:
eram redefinidas e o próprio merca
Page 232 and 233:
desenvolvimento e disseminação de
Page 234 and 235:
e certificados e comercializados co
Page 236 and 237:
para além do declínio das descarg
Page 238 and 239:
a 4,5 €bn. Trabalhando com estas
Page 240 and 241:
Este tipo de raisonnement admite-se
Page 242 and 243:
suas necessidades de petróleo, pro
Page 244 and 245:
Irlanda). De acordo com a mesma fon
Page 246 and 247:
ofereça soluções economicamente
Page 248 and 249:
se estranha a extracção de diaman
Page 250 and 251:
companhia americana Sea Grant relat
Page 252 and 253:
(MIT) e as universidades de Ohio, C
Page 254 and 255:
para a transformação dessa forma
Page 256 and 257:
Por exemplo, o tráfego de contento
Page 258 and 259:
maior produtor), o Reino Unido (o s
Page 260 and 261:
Tendências O crescimento a longo p
Page 262 and 263:
A situação em Portugal Em Portuga
Page 264 and 265:
Os estudos de mercado para os porto
Page 266 and 267:
praias e, nos casos onde as soluç
Page 268 and 269:
8. Serviços Marítimos (H) Caracte
Page 270 and 271:
O mercado dos serviços marítimos,
Page 272 and 273:
A somar aos números da tabela ante
Page 274 and 275:
forte crescimento nos dois anos ant
Page 276 and 277:
274 Categoria O Hypercluster da Eco
Page 278 and 279:
invalidando que o comprador não po
Page 280 and 281:
Clubes de P&I Existem em Portugal r
Page 282 and 283:
e Portuário, e, não devendo ser e
Page 284 and 285:
O pensamento estratégico distingue
Page 286 and 287:
dimensões de acção distintas. A
Page 288 and 289:
Market Intelligence, que incentivam
Page 290 and 291:
esponsáveis empresariais. Em termo
Page 292 and 293:
Sujeita a uma crise de grande inten
Page 294 and 295:
Sem recursos naturais que possam se
Page 296 and 297:
As actividades económicas incluíd
Page 298 and 299:
A poluição dos navios não sendo
Page 300 and 301:
Também as Associações Europeias
Page 302 and 303:
Gestão de Áreas Protegidas Marinh
Page 304 and 305:
302 conduzir à necessidade de cria
Page 306 and 307:
sectores económicos, agravada pela
Page 308 and 309:
A 23 de Janeiro de 2006, foram apre
Page 310 and 311:
Ao nível do Programa Ciência Viva
Page 312 and 313:
epresentatividade, a área de ocupa
Page 314 and 315:
poderá também ampliar a capacidad
Page 316 and 317:
Os documentos conceptuais da defesa
Page 318 and 319:
pertencente à NATO num exercício
Page 320 and 321:
A situação em Portugal Os contrib
Page 322 and 323:
O Instituto Hidrográfico desenvolv
Page 324 and 325:
O conhecimento científico e a tecn
Page 326 and 327:
que o 7º Programa Quadro poderá p
Page 328 and 329:
Avaliar capacidades e lacunas do si
Page 330 and 331:
328 O Hypercluster da Economia do M
Page 332 and 333:
330 encontrem razões específicas
Page 334 and 335:
Período de Retorno do Investimento
Page 336 and 337:
Capacidade de Clusterização de Co
Page 338 and 339:
Componentes horizontais: 336 Factor
Page 340 and 341:
338 Factores de Competitividade Pon
Page 342 and 343:
Assim, entre os principais factores
Page 344 and 345:
4. O posicionamento estratégico de
Page 346 and 347:
344 nacional de actuação para o c
Page 348 and 349:
B. A visão de conjunto para o Hype
Page 350 and 351:
Page 352 and 353:
Defesa e Segurança no Mar; e Ensi
Page 354 and 355:
a criação de uma atitude colectiv
Page 356 and 357:
Page 358 and 359:
Page 360 and 361:
A. O Hypercluster da Economia do Ma
Page 362 and 363:
geopolítica de primeira linha, dir
Page 364 and 365:
362 2. um reconhecimento: sobrepõe
Page 366 and 367:
A opção estratégica é o mapa do
Page 368 and 369:
Por seu lado, o Plano de Acção co
Page 370 and 371:
Portugueses, a compreensão da riqu
Page 372 and 373:
se incluem neste nível de Plano Pr
Page 374 and 375:
Os objectivos, o Master Plan, os Pl
Page 376 and 377:
A criação e dinamização deste F
Page 378 and 379:
cerca de 4 a 5% do PIB e Emprego na
Page 380 and 381:
Neste sentido, é proposta a reform
Page 382 and 383:
e nos produtos petrolíferos e gás
Page 384 and 385:
Tipologia Porto Especialização Me
Page 386 and 387:
Deverá assim, ser atraído o inter
Page 388 and 389:
estrangeiros com salários dos seus
Page 390 and 391:
lugar consoante a especificidade de
Page 392 and 393:
O Plano Estratégico deverá ser el
Page 394 and 395:
náuticos, turistas e demais utente
Page 396 and 397:
actividades marítimo-turísticas),
Page 398 and 399:
396 formação técnica e comporta
Page 400 and 401:
Assim, as principais actividades de
Page 402 and 403:
Para tal, será necessária procede
Page 404 and 405:
O mar deverá assim ser o grande fa
Page 406 and 407:
dos diferentes públicos para a tem
Page 408 and 409:
406 ► “International Sea Festiv
Page 410 and 411:
408 recolha e tratamento de inform
Page 412 and 413:
#5. Criação do Fórum Empresarial
Page 414 and 415:
A diversidade de produtos de biotec
Page 416 and 417:
#4. Promoção da exploração dos
Page 418 and 419:
#1. Criação de tarifação autón
Page 420 and 421:
contexto da EMSA, apesar da sua pre
Page 422 and 423:
420 reparação e manutenção de
Page 424 and 425:
contexto da evidência das dificuld
Page 426 and 427:
O sucesso desta acção depende, as
Page 428 and 429:
#2. Criação de um Programa de Mon
Page 430 and 431:
428 obter materiais para actividad
Page 432 and 433:
430 existem pequenos grupos activo
Page 434 and 435:
arquipélago, reforçando a partici
Page 436 and 437:
434 o ensino superior apresenta um
Page 438 and 439:
#4. Estabelecimento de parcerias co
Page 440 and 441:
funcionarem adequadamente, nos dife
Page 442 and 443:
Em termos internos, deve procurar-s
Page 444 and 445:
Como principais propostas de acçã
Page 446 and 447:
444 assegurar medidas de protecç
Page 448 and 449:
446 tirar partido das colecções
Page 450 and 451:
E. As Condições de Financiamento
Page 452 and 453:
450 Eixo III - Financiamento e Par
Page 454 and 455:
452 candidatar-se, em conjunto com
Page 456 and 457:
454 d) Sensibilização para os fac
Page 458 and 459:
PORTOS, LOGÍSTICA E TRANSPORTES MA
Page 460 and 461:
PESCA, AQUICULTURA E INDÚSTRIA DO
Page 462 and 463:
PRODUÇÃO DE PENSAMENTO ESTRATÉGI
Page 464 and 465:
SERVIÇOS MARÍTIMOS SM.#1 - Criaç
Page 466 and 467:
OBRAS MARÍTIMAS OM.#1 - Concretiza
Page 468 and 469:
ENSINO E FORMAÇÃO E&F.#1 - Identi
Page 470 and 471:
AMBIENTE E CONSERVAÇÃO DA NATUREZ
Page 472 and 473:
Numa época de descontinuidades e n
Page 474 and 475:
vontade dos vários actores - torna
Page 476 and 477:
EFTEC - Environmental Futures Limit
Page 478 and 479:
Ressureição, Adriana; “Economic
Page 480:
Administração dos Portos da Regi
show all

O Hypercluster da Economia do Mar.

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?