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O Hypercluster da Economia do Mar.

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incentivou-se a renovação e modernização <strong>da</strong> frota promoven<strong>do</strong> a redução <strong>do</strong>s custos de exploração<br />

e a melhoria <strong>da</strong>s condições de segurança e trabalho a bor<strong>do</strong>, e a<strong>do</strong>ptan<strong>do</strong> novas regras relativas à<br />

aprovação de projectos de construção no âmbito <strong>do</strong> programa MARE - QCA III;<br />

ao nível <strong>da</strong> aquicultura tem-se procura<strong>do</strong> promover o aumento <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de produzi<strong>da</strong> e <strong>da</strong><br />

diversificação <strong>da</strong>s espécies cultiva<strong>da</strong>s, e assegurar a quali<strong>da</strong>de e salubri<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produtos,<br />

conferin<strong>do</strong> competitivi<strong>da</strong>de a este subsector;<br />

na indústria e merca<strong>do</strong>s, foram introduzi<strong>da</strong>s as normas comunitárias sobre "Informação ao<br />

Consumi<strong>do</strong>r" e to<strong>da</strong>s as acções tendentes a melhorar as condições <strong>do</strong>s estabelecimentos com<br />

destaque para as higio-sanitárias, e entrou em vigor de um novo sistema de licenciamento industrial;<br />

e<br />

em to<strong>da</strong>s as áreas foram a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s destina<strong>da</strong>s a agilizar o processo de acesso às aju<strong>da</strong>s<br />

comunitárias.<br />

Ao nível <strong>da</strong>s relações internacionais foram consegui<strong>do</strong>s progressos significativos na obtenção de pesqueiros<br />

externos alternativos, nomea<strong>da</strong>mente na sequência <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> Protocolo de Pesca entre a UE e a<br />

Gronelândia, o que permitiu o acesso <strong>da</strong> frota portuguesa àquelas águas.<br />

Portugal dispõe de um espaço marítimo cuja dimensão ultrapassa em muito a sua área continental/terrestre.<br />

Este espaço contém inúmeros recursos, alguns conheci<strong>do</strong>s, outros relativamente desconheci<strong>do</strong>s,<br />

susceptíveis de serem explora<strong>do</strong>s pelas técnicas actuais ou por outras técnicas, em processo de<br />

desenvolvimento. Portugal, i.e., os seus agentes económicos “residentes”, ou agentes não “residentes” virão,<br />

mais tarde ou mais ce<strong>do</strong>, continuar, estender e aprofun<strong>da</strong>r a sua exploração. Afirma-se “virão” e não<br />

“deverão vir” porque, conforme referi<strong>do</strong> anteriormente, as necessi<strong>da</strong>des de recursos para a população <strong>da</strong><br />

planeta estão crescen<strong>do</strong> a ritmos significativos (assumin<strong>do</strong> como proxy o ritmo de crescimento anual <strong>do</strong> PIB<br />

<strong>do</strong>s anos deste milénio, na ordem <strong>do</strong>s 5% ao ano). A dimensão <strong>do</strong> espaço marítimo português e a sua<br />

localização, entre muitos outros factores, conjuga<strong>da</strong>s com as referi<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des ditarão essa<br />

exploração A questão <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de deste ritmo é pertinente conforme anteriormente já se abor<strong>do</strong>u<br />

mas enquanto esta não se colocar em termos claramente ain<strong>da</strong> mais evidentes ou for sen<strong>do</strong><br />

“resolvi<strong>da</strong>/adia<strong>da</strong>” pela evolução <strong>da</strong>s tecnologias a procura <strong>do</strong> espaço português ocorrerá. Não tem grande<br />

senti<strong>do</strong> político, económico-social e mesmo ambiental, preservar a to<strong>do</strong> o custo este “nosso” espaço quan<strong>do</strong><br />

não há meios para tal, quan<strong>do</strong> as necessi<strong>da</strong>des de sobrevivência <strong>da</strong> espécie humana se colocam e tendem<br />

a ser satisfeitas sem a consideração de muitos <strong>do</strong>s seus impactes e quan<strong>do</strong> a própria sobrevivência política,<br />

económica e social <strong>do</strong> que se pode percepcionar como Portugal se coloca.<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

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