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O Hypercluster da Economia do Mar.

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(i) a concessão destes apoios se destina a equilibrar as condições de concorrência entre as frotas<br />

de bandeira europeia e as frotas de bandeiras de países terceiros que beneficiam de to<strong>do</strong>s estes e<br />

outros apoios dispon<strong>do</strong> assim de uma vantagem competitiva que a não ser iguala<strong>da</strong> inviabilizaria a<br />

existência de arma<strong>do</strong>res e frotas europeus;<br />

(ii) a concessão destes apoios é largamente compensa<strong>da</strong> por evitar o flagging out <strong>do</strong>s navios e a<br />

deslocalização <strong>da</strong>s empresas com impacto positivo na economia e na receita fiscal (quer a própria,<br />

quer a <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des que se mantêm porque aquelas também se mantêm, pelo que, o sal<strong>do</strong><br />

benefícios/custos <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> é positivo;<br />

(iii) neste contexto, é importante que to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s membros conce<strong>da</strong>m o mesmo tipo de<br />

medi<strong>da</strong>s sem o que os arma<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s países que as não concedem ficam numa situação de<br />

desvantagem competitiva relativamente aos <strong>do</strong>s seus congéneres comunitários que delas<br />

beneficiam.<br />

A situação em Portugal<br />

Os transportes marítimos<br />

O contexto de ampla liberalização, de ambiente de grande competitivi<strong>da</strong>de e de eleva<strong>do</strong> risco de<br />

rentabilização empresarial que se vive no sector <strong>do</strong>s transportes marítimos, traduziu-se numa redução<br />

drástica desta activi<strong>da</strong>de em Portugal:<br />

a frota de registo convencional, em termos de número de navios, tem vin<strong>do</strong> a cair exponencialmente<br />

nos últimos anos e perdeu quase 50% nos últimos sete anos (ver quadro abaixo), incluin<strong>do</strong> quase só<br />

os navios que operam nos tráfegos <strong>da</strong>s Regiões Autónomas;<br />

a frota de arma<strong>do</strong>res nacionais que utiliza o Registo Internacional de Navios <strong>da</strong> Madeira – MAR, temse<br />

manti<strong>do</strong> estável, mas sem expressão significativa, estan<strong>do</strong> praticamente associa<strong>da</strong> aos merca<strong>do</strong>s<br />

de África, à importação de granéis e intervenções pontuais nos tráfegos com os principais portos<br />

europeus;<br />

o número de navios afreta<strong>do</strong>s em casco nu, com opção de compra (registo temporário19) , cresceu<br />

desde 2000 mas tem-se manti<strong>do</strong> nas 4/5 uni<strong>da</strong>des, amplian<strong>do</strong> em cerca de 10% a capaci<strong>da</strong>de de<br />

transporte associa<strong>da</strong> a arma<strong>do</strong>res nacionais.<br />

19 Decreto-Lei n.º 287/83 de 22 de Junho<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009

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