16.03.2013 Views

O Hypercluster da Economia do Mar.

O Hypercluster da Economia do Mar.

O Hypercluster da Economia do Mar.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Os estu<strong>do</strong>s de merca<strong>do</strong> para os portos comerciais são realiza<strong>do</strong>s por empresas nacionais, espanholas ou<br />

multinacionais, existin<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong>de de um estu<strong>do</strong> para o conjunto <strong>do</strong>s portos <strong>do</strong> continente e para<br />

o conjunto <strong>do</strong>s portos <strong>do</strong>s Açores, bem como de estu<strong>do</strong>s que analisem, em conjunto, os portos <strong>do</strong> Norte -<br />

Viana <strong>do</strong> Castelo, Leixões, Aveiro e Figueira <strong>da</strong> Foz -, que disputam hinterlands sobrepostos, e os portos <strong>da</strong><br />

região de Lisboa e Su<strong>do</strong>este Alentejano - Lisboa, Setúbal e Sines pelo potencial de complementari<strong>da</strong>de<br />

entre eles. Ao nível <strong>da</strong> pesca, falta também um estu<strong>do</strong> <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des portuárias para o continente e, ao<br />

nível <strong>da</strong> náutica de recreio está por realizar um Plano Estratégico destina<strong>do</strong> à identificação e concretização<br />

de locais de apoio à Navegação de Recreio.<br />

Já os projectos, no caso <strong>da</strong>s obras portuárias, em especial cais/terminais são muitas vezes realiza<strong>do</strong>s por<br />

empresas estrangeiras, sobretu<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> a uma tendência <strong>da</strong> engenharia nacional para manter soluções<br />

tradicionais, o que condiciona o seu envolvimento em grandes projectos. Assiste-se assim a uma diminuição<br />

<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de nacional para a execução deste tipo de projectos, apesar <strong>do</strong> potencial ain<strong>da</strong> existente.<br />

Quan<strong>do</strong> se trata de portos de pesca ou de recreio, os projectos já são maioritariamente realiza<strong>do</strong>s por<br />

empresas nacionais ou multinacionais com componente nacional. Consideran<strong>do</strong> o crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> náutica de recreio que leva à necessi<strong>da</strong>de de investir em marinas e portos de recreio e à existência de<br />

inúmeras áreas portuárias desaproveita<strong>da</strong>s que poderão ser transforma<strong>da</strong>s para apoio a essa activi<strong>da</strong>de,<br />

verifica-se que na área de projecto existe ain<strong>da</strong> um potencial de merca<strong>do</strong> crescente para a sub-componente<br />

portos de recreio/marinas. Note-se que foram já realiza<strong>do</strong>s em Portugal (Instituto Superior Técnico) alguns<br />

cursos de curta duração, para especialização nas questões relaciona<strong>da</strong>s com os projectos de portos de<br />

recreio mas que não tiveram continui<strong>da</strong>de nos últimos anos.<br />

Por fim, as obras de construção são na maior parte <strong>do</strong>s casos realiza<strong>da</strong>s por construtoras nacionais ou com<br />

capitais nacionais. Já no que respeita ao fornecimento de equipamentos, por exemplo gruas e pórticos ou<br />

passadiços flutuantes, existem algumas empresas nacionais a trabalhar no assunto mas ou em parceria com<br />

empresas estrangeiras (caso <strong>da</strong>s gruas/pórticos) ou apenas em pequenos fornecimentos (caso <strong>do</strong>s<br />

passadiços flutuantes).<br />

Ao nível <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s internacionais, há ain<strong>da</strong> algum potencial para as empresas portuguesas nos PALOP,<br />

face à facili<strong>da</strong>de de entendimento. No entanto ca<strong>da</strong> vez mais este merca<strong>do</strong> está <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>, por empresas<br />

francesas e holandesas e, no caso <strong>da</strong> região sub-sahariana por empresas <strong>da</strong> África <strong>do</strong> Sul.<br />

Dragagens<br />

Ao nível <strong>da</strong>s dragagens o merca<strong>do</strong> em Portugal tem vin<strong>do</strong> a diminuir. Por um la<strong>do</strong> é ca<strong>da</strong> vez mais difícil<br />

fazer dragagens devi<strong>do</strong> às condicionantes ambientais. Por outro, o merca<strong>do</strong> foi praticamente ocupa<strong>do</strong> por<br />

262<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!